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"Alterações da parede vaginal e do ligamento uterossacro de mulheres com prolapso de órgãos pélvicos severo - uma abordagem morfológica e molecular das fibras elásticas"

Processo: 22/02368-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Sílvio Roberto Consonni
Beneficiário:Lizandra Maia de Sousa
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/17913-3 - Avaliação do potencial da orientação de fibras elásticas produzidas por fibroblastos cultivados em scaffolds baseados em fibroína de seda para aplicação em abordagens da engenharia de tecidos e a medicina regenerativa, BE.EP.DR
Assunto(s):Tecido elástico   Matriz extracelular   Ginecologia e obstetrícia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fibras elásticas | homeostasia | matriz extracelular | Prolapso de órgãos pélvicos | Ginecologia e Obstetrícia

Resumo

Introdução: O prolapso de órgãos pélvicos (POP) é uma patologia caracterizada pelo descenso de um ou mais compartimentos vaginais. Esse descenso é geralmente acompanhado pela fraqueza da fáscia endopélvica, o que pode resultar no prolapso de um ou mais órgãos pélvicos, como a bexiga, o útero, o reto e o intestino pelo canal vaginal. A etiologia do prolapso genital é multifatorial, além da idade, outros fatores como predisposição genética, obesidade, infecção e paridade, têm sido relacionados a sua progressão. A pelve óssea proporciona pontos de ancoragem para coberturas fasciais dos músculos pélvicos que desempenham ações de suporte no que diz respeito aos órgãos pélvicos. O suporte pélvico é garantido pela presença dos ligamentos uterossacrais, os quais fornecem suporte à porção superior da vagina e ao colo do útero a parede lateral da pelve. A vagina tem um importante papel no equilíbrio e do suporte das vísceras e dos órgãos pélvicos em mulheres. As alterações em componentes da matriz extracelular (MEC), como alterações nas fibras elásticas pela desregulação entre as gelatinases, metaloproteinases de matriz 2 e 9 (MMP-2 e -9), e seus inibidores de metaloproteinases 1 e 2 (TIMP-1 e -2), nos ligamentos uterossacrais e nos compartimentos vaginais podem levar à perda da homeostase e consequentemente a perda da sustentação biomecânica do tecido e de funções estruturais, colaborando para a gênese ou a progressão do POP. Objetivo: Este estudo busca compreender como a estrutura, função e atividade de moléculas da MEC podem fornecer bases para compreensão do POP, a qual poderá ser clinicamente avaliada para intervenções que visem à melhor qualidade de vida de mulheres com POP. Materiais e Métodos: Um estudo prospectivo, com amostragem consecutiva, será realizado em 50 mulheres com prolapso genital (grupo caso POP-Q categoria 3 e 4) e 50 mulheres do grupo controle (POP-Q categoria 0 e 1) no CAISM com análise do ligamento uterossacro e parede vaginal embutidas no material durante cirurgia eletiva. Serão realizadas análises morfológicas através de microscopia de Luz, e eletrônica de transmissão; imunolocalização de tropoelastina, fibrilina-1, fibulina-5 e LOXL1 por imuno-histoquímica; imunoquímica de tropoelastina, fibrilina-1, fibulina-5 e LOXL1, TIMP-1 e TIMP-2 por meio de Western Blotting; avaliação de atividade enzimática de MMP-2, MMP-9, por meio de zimografia e análise quantitativa pelo Real-Time PCR da tropoelastina, fibulina-5, fibrilina-1, fibrilina-2, MAGP1, MAGP2, LOX, LOXL1, TIMP-1, TIMP-2, MMP-9, MMP-2 e IL-6. Os dados da expressão relativa dos genes serão comparados entre os grupos caso e controle utilizando o teste Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Mann-Whitney. A significância estatística será definida como p < 0,05.

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