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Potencial evolutivo de populações da castanheira do Brasil (Bertholletia excelsa) de sítios arqueológicos amazônicos visando o desenvolvimento de estratégias de recuperação de ecossistemas

Processo: 22/12692-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Botânica Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Imaculada Zucchi
Beneficiário:Flaviane Malaquias Costa
Instituição Sede: Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/00569-8 - Potencial evolutivo de populações da castanheira do Brasil (Bertholletia excelsa) de sítios arqueológicos amazônicos visando o desenvolvimento de estratégias de recuperação de ecossistemas, BE.EP.PD
Assunto(s):Florestas tropicais   Genômica populacional   Restauração florestal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:florestas tropicais | genômica populacional | marcadores SNPs | restauração florestal | Diversidade genômica

Resumo

Múltiplas estratégias de restauração florestal em grande escala estão surgindo globalmente para combater a degradação dos ecossistemas e a perda de biodiversidade. No entanto, estas estratégias muitas vezes permanecem insuficientes para compensar a perda causada pelo desenvolvimento antropogênico. Duas razões poderiam explicar esse desempenho incompleto: i) ignoramos como a perturbação humana afeta a variabilidade genética das espécies e o seu potencial para evoluir e se adaptar às mudanças globais em curso; ii) há uma grande lacuna no conhecimento sobre a dinâmica do ecossistema a longo prazo (100 anos) após o término da perturbação humana. Neste projeto, propomos investigar a adaptação potencial da castanheira do Brasil, espécie que desempenha um papel central na estrutura da floresta e no seu funcionamento, após o término da perturbação antrópica. As coletas serão realizadas em sítios arqueológicos pré-colombianos, atualmente conhecidos como Terra Preta Amazônica (TPA), onde descendentes de antigas castanheiras brasileiras crescem até hoje. A partir de 10 sítios de TPA selecionados, sequencialmente abandonados e que nunca foram reocupados, construiremos uma cronossequência de 1.000 anos. Essa cronossequência nos permitirá entender como as castanheiras recuperaram o seu potencial adaptativo ao longo do tempo, após serem liberadas da domesticação, quando os povos pré-colombianos entraram em colapso por volta do século XV. Nossa equipe, que inclui especialistas em restauração florestal, domesticação e genômica, explorará as variações em todo o genoma da castanheira ao longo da cronossequência, para iniciar um novo campo da genômica da restauração. Os resultados permitirão encontrar genomas com maior variabilidade genética e, portanto, maior potencial adaptativo. Indivíduos com maior potencial adaptativo poderão ser usados na restauração de florestas tropicais, aumentando a resiliência e a resistência das florestas às mudanças globais em curso.

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