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Desenvolvimento de um sistema nanoestruturado polimérico funcionalizado com membrana celular e carregado de Imatinibe para combate à Leucemia Mieloide Crônica

Processo: 23/05402-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Biomédica
Pesquisador responsável:Valtencir Zucolotto
Beneficiário:Flávia Langellotti Silva
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Esomeprazol   Leucemia mieloide   Nanomedicina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Esomeprazol | Imatinibe | Leucemia Mielóide Crônica | nanopartícula polimérica | Nanomedicina

Resumo

A leucemia é o câncer mais comum entre crianças e adolescentes abaixo de 15 anos, no qual as células normais são substituídas por células cancerosas, promovendo, dessa forma, uma superprodução de glóbulos brancos anômalos. Nesse sentido, uma das formas dessa doença é a leucemia mieloide crônica (LMC) e, embora existam diversos medicamentos empregados no seu tratamento, como o Imatinibe, são perceptíveis problemas relacionados ao seu uso, como náuseas, diarreia e fadiga, além do desenvolvimento de resistência ao composto. Uma possível solução para esse problema advém da Nanomedicina, especificamente do nanoencapsulamento, como uma possibilidade de encapsular os fármacos, o que causa um melhor direcionamento e redução da dose aplicada. Ao diminuir as doses de fármaco a que o paciente é exposto, há uma queda na chance de surgimento de resistência a terapia. Além disso, essas nanoestruturas podem ser funcionalizadas com o revestimento de membranas celulares, o que aperfeiçoa a orientação dessas estruturas aos seus alvos de ação. Neste projeto, serão sintetizadas nanopartículas poliméricas utilizando o PLGA, um polímero não tóxico aos seres humanos, as quais carregarão o fármaco Imatinibe. Essas nanopartículas serão funcionalizadas com a membrana celular da linhagem K562 (LMC), para que aconteça tanto uma melhora na entrega do fármaco ao seu sítio de ligação quanto um disfarce da nanopartícula perante o ataque do sistema imune do paciente, que atua contra essas estruturas. Ademais, o microambiente tumoral (TME) sofrerá um pré-tratamento, anterior a adição das nanopartículas funcionalizadas, com Esomeprazol, para diminuir a endocitose feita pelos macrófagos e aumentar, desse modo, a circulação e a atuação da terapia. Como resultados, espera-se que as nanopartículas sejam competentes em entregar o Imatinibe com mais especificidade às células cancerosas, resultando em uma diminuição dos efeitos colaterais e aumento do sucesso do tratamento. Também espera-se minimizar a endocitose das nanopartículas por meio da aplicação do Esomeprazol. Assim, é pretendido o estudo de uma possível nova alternativa ao tratamento da leucemia mielóide crônica, com um aumento da qualidade de vida durante a terapia e da perspectiva de cura.

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