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Análise de transcriptomas de extremófitas tolerantes à dessecação para a descoberta de genes alvos visando o melhoramento de produtividade agrícola

Processo: 22/09094-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 01 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Helaine Carrer
Beneficiário:Pedro Boscariol Ferreira
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/15249-9 - Validação de genes de referência e expressão diferencial por RT-qPCR em plantas extremófilas sob estresse hídrico, BE.EP.PD
Assunto(s):Biotecnologia   Extremófilos   Mudança climática   Transcriptoma   Biotecnologia vegetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biotecnologia | Extremófilos | Mudanças Climáticas | Transcriptoma | Biotecnologia Vegetal

Resumo

A frequência e intensidade de eventos de clima extremos vêm se intensificando nos últimos anos. O impacto negativo destes eventos na agricultura também tende a se intensificar, e adaptações técnicas e de manejo são insuficientes para manter a produtividade. Culturas com altos índices de produtividade raramente são tolerantes a estresses bióticos e abióticos, aumentando o desafio imposto por extremos climáticos. Entrentanto, algumas espécies não-cultivadas escapam à relação inversa entre produtividade e tolerância vegetal. Neste grupo encontram-se espécies que se enquadram na definição de extremófitas e são encontradas em habitats como Antártica e o deserto do Atacama no Chile, entre outros. Experimentos de tolerância a dessecação apontam que nas espécies Prosopis tamarugo, Colobanthus quitensis e Deschampsia antarctica a fotossíntese é pouco afetada após restrição hídrica. Em contrapartida, nas espécies congêneras destas - Prosopis alba, Colobanthus apetalus e Deschampsia cespitosa - as relações inversas se mantiveram. Assim sendo, este projeto tem como objetivo comparar as respostas transcricionais de espécies tolerantes à dessecação com espécies congêneras sensíveis, em busca de mecanismos de tolerância compartilhados e únicos. Para isso, os transcriptomas destas espécies serão montados ab initio, anotados e utilizados para comparar redes de co-expressão gênica. Nestas comparações, espera-se encontrar genes ou processos biológicos alvos de manipulação genética que melhorem a tolerância a estresses em plantas de interesse agronômico. Finalmente, um ou mais genes candidatos serão utilizados para testar seu potencial de tolerância à dessecação em pelo menos uma espécie de planta modelo ou cultivada.

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