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Investigação dos mecanismos de persistência e evolução da resistência à Voriconazole em isolados seriais de Aspergillus fumigatus obtidos do mesmo paciente humano

Processo: 22/09882-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Gustavo Henrique Goldman
Beneficiário:Laís Pontes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Aspergillus fumigatus   Micologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aspergillus fumigatus | Persistência aos azólicos | Resistência aos azólicos | Micologia

Resumo

Aspergillus fumigatus é principal agente causador de Aspergilose Invasiva (AI), que é considerada uma doença grave com alta taxa de letalidade especialmente em pacientes imunocomprometidos. A primeira droga de escolha para o tratamento é o Voriconazole (VRC), que pertentece a classe dos azólicos. Pacientes que realizam o tratamento de AI com VRC correm um grande risco do A.fumigatus passar por alterações genéticas, que podem acarretar a resistência ao antifungico. Recentemente, com o uso indiscriminado de antifungicos na agricultura e na clínica, casos de A.fumigatus resistentes e persistêntes aos azólicos tem sido cada vez mais descrito no mundo todo. Com isso, torna-se necessária a busca pelos genes envolvidos nesse mecanismo de persistência. Além disso, em países em desenvolvimento como é o caso do Brasil, onde os azólicos continuam sendo os principais antifúngicos em uso, investigar desenvolvimento da tolerância, além da resistência, pode ser especialmente relevante para prever resultados clínicos que podem afetar significativamente a eficácia do tratamento. Este trabalho será realizado utilizando oito A.fumigatus isolados de um paciente portador de AI que realizou um tratamento prolongado com VRC durante os anos de 2014 à 2018. Esses isolados desenvolveram uma alta taxa de persistencia ao VRC antes de desenvolver a mutação G448S que acarretou a resistência. Para a elucidação destes mecanismos, será realizado o RNASeq e o Sequenciamento do Genoma Completo.

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