Busca avançada
Ano de início
Entree

Síntese endógena dos ácidos eicosapentaenóico e docosahexaenóico a partir de óleos vegetais comestíveis.

Processo: 23/07321-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Inar Castro Erger
Beneficiário:Leticia Vilela Segre
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Animal   Cardiovascular   Metabolismo   Óleos   Ácidos graxos ômega-3
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Animal | Cardiovascular | metabolismo | óleos | ômega 3 | Lipídios bioativos

Resumo

Apesar dos avanços farmacológicos, as doenças cardiovasculares (DCV) têm sido a principal causa de mortalidade no mundo. A maioria das recomendações para prevenção de DCV inclui o consumo de ácidos graxos ômega 3 (n-3 FA), devido à capacidade desses ácidos graxos de reduzir a inflamação e as concentrações de triacilgliceróis, controlando a progressão da aterosclerose e os riscos de DCV. No entanto, os n-3 FA, em particular o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA), responsáveis pela proteção contra DCV, devem ser obtidos pela dieta, uma vez que sua síntese endógena é muito baixa em mamíferos. A principal fonte de EPA e DHA para consumo humano é peixe ou alimentos marinhos, o que representa uma grande limitação em termos de sustentabilidade. Por esse motivo, têm sido pesquisadas fontes vegetais de EPA e DHA. Entre as alternativas não transgênicas, as sementes de echium, chia e ahiflower podem ser opções interessantes, mas todas elas precisam converter seus n-3 FA em EPA e DHA no fígado. A taxa de conversão depende de vários fatores, como idade, gênero e proporção de ácidos graxos ômega 6 (n-6 FA) na dieta. Assim, o objetivo deste estudo é comparar a capacidade de fornecer EPA e DHA, em diferentes tecidos, atribuída ao consumo de óleo de sementes de echium, chia e ahiflower, em comparação com o óleo mais consumido (óleo de soja). Os ratos serão divididos em 4 grupos que receberão 4% de óleo de echium, chia, ahiflower e soja por 8 semanas. Um grupo de referência será incluído para caracterizar o tempo inicial. Em seguida, os ratos serão eutanasiados, o plasma será coletado em tubos de EDTA e os tecidos serão mantidos a -80°C até a análise. O teor de EPA e DHA será determinado por GC/MS. Os resultados serão expressos como a quantidade de EPA/DHA/g de ingestão de óleo. Esse resultado é essencial para estimar a quantidade desses óleos necessária para futuros ensaios clínicos em termos de práticas alimentares ou suplementação.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)