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Aby Warburg e Fernando Pessoa: a questão da astrologia em meio às possibilidades da História da Arte como ciência da expressão.

Processo: 22/04845-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Pesquisador responsável:Cássio da Silva Fernandes
Beneficiário:Antônio Leandro Gomes de Souza Barros
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):Antropologia da arte   Astrologia   Fernando Pessoa   História da arte   Teoria da arte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aby Warburg | Antropologia da Arte | Astrologia | ciência da expressão | Fernando Pessoa | História da Arte | Teoria da Arte

Resumo

A produção de Aby Warburg (1866-1929) tem exercido crescente influência na História da Arte, em especial a partir dos anos 1990, justo quando se configurou grave crise narrativa da disciplina. Isso se deve em grande parte à sua proposta de alteração do parâmetro do esteticismo e da representação em favor de uma ciência da expressão, uma "psico-iconologia". Contemporâneo de Warburg, Fernando Pessoa (1888-1935) também dedicou sua produção a esta alteração por uma ciência da expressão, uma "psicologia das figuras que só existem nos quadros", elaborando conceitos poéticos que em muito dialogam com os do historiador alemão. Porém, mais surpreende é o fato de que ambos realizaram tais projetos envolvidos em estudos astrológicos. Especialistas em Warburg e especialistas em Pessoa reconhecem esta dimensão em seus trabalhos, mas costumam minimizá-la como mera temática ou apenas excentricidade. Isto, porém, negligencia um dado histórico decisivo e bem documentado: os envolvimentos que a astrologia teve, desde a Antiguidade, com o problema filosófico da expressão. Assim, este projeto propõe reavaliar a validade dessas fortunas críticas particulares a partir justamente desse encontro dialético - um estudo de caso ainda inédito na História da Arte. Para tanto propomos revisar em contraponto os conceitos-chave que cada qual estabeleceu para suas "ciências", e até mesmo perpassar os conhecidos dramas de ordem psicológica que ambos atravessaram nesse processo. Uma trajetória de pesquisa que leve dos problemas historiográficos aos abarcamentos antropológicos que ambas as produções exerceram. Afinal, quais seriam as efetivas relevâncias críticas da astrologia rumo a uma História da Arte voltada para a expressão em vez da representação?

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