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Avaliação in vitro da toxicidade em células neurais expostas ao oligômero ²-amiloide e do potencial neuroprotetor por tratamento com canabidiol

Processo: 23/03166-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 15 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Beatriz de Oliveira Monteiro
Beneficiário:Vinicius Rodrigues Camilo da Silva
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/14998-5 - Estudo da modulação direta dos receptores TrkB pelo canabidiol em um modelo in vitro da Doença de Alzheimer., BE.EP.IC
Assunto(s):Peptídeos beta-amiloides   Canabidiol   Neuroproteção   Neurotoxicidade   Neurofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:beta-amilóide | Canabidiol | cultura primária de microglias e astrócitos | Neuroproteção | neurotoxicidade | Neurofisiologia

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa que ocasiona cerca de 70% dos casos de demência no mundo. Com o avanço das tecnologias em saúde e medicina, a expectativa de vida da população mundial tem crescido, porém nota-se que tal envelhecimento populacional vem acompanhado pelo aumento do número de idosos com DA. Assim, considerando a ampla prevalência mundial da DA, e que ainda não há um tratamento eficiente para esta patologia, é fundamental compreendermos seus mecanismos fisiopatológicos a fim de agregar conhecimentos para a busca de um tratamento mais eficaz. Sobre a fisiopatologia da DA sabe-se que a proteína ²-amiloide (A²) forma placas extracelulares densas que prejudicam as conexões sinápticas, o que leva ao declínio cognitivo e ao funcionamento neuronal inadequado. Como estratégia medicamentosa, o canabidiol (CBD) - fitocanabinóide não psicoativo - tem sido investigado para o tratamento da DA, uma vez que demonstra ação neuroprotetora, e propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Modelos in vitro da DA em cultura de células neurais têm evidenciado o papel fundamental das células gliais para o clearance neuronal da proteína A², o que tem impacto na fisiopatologia da DA. O modelo in vitro com células neurais primárias (astrócitos e micróglias) de animais selvagens expostas ao oligômero de A² (OA²) tem papel importante para a compreensão do microambiente cerebral, uma vez que poderemos avaliar a resposta de astrócitos e micróglias frente a adição do oligômero, e a modulação dessa resposta pelo CBD. Nesse estudo, a cultura primária mista de micróglia e astrócitos será utilizada para investigarmos a hipótese de que um microambiente mais próximo ao encontrado no cérebro pode apresentar diferentes respostas aos processos degenerativos relacionados à amiloidogênese, neurotoxicidade e inflamação induzida pelo OA² em células gliais, nas quais o CBD deve apresentar potencial terapêutico e modular essas respostas.modular essas respostas.

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