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Avaliação do perfil proteômico do fungo patogênico Paracoccidioides brasiliensis em resposta ao pH ácido

Processo: 23/07427-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Wagner Luiz Batista
Beneficiário:Reinaldo Souza Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioides brasiliensis   Proteômica   Micologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Paracoccidioides brasiliensis | pH ácido | proteômica | Micologia

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença fúngica causada por organismos do gênero Paracoccidioides spp. A PCM é uma micose sistêmica, granulomatosa a qual é endêmica na América Latina sendo o Brasil com o maior número de casos. A infecção ocorre pela inalação de conídios ou fragmentos de hifas presentes no solo. Esses fungos apresentam um processo de dimorfismo, no qual se adaptam aos tecidos dos hospedeiros infectados, passando de sua forma micelial (forma infectante) para leveduriforme (forma patogênica). Como patógeno, o fungo é submetido a diversas variedades de condições de estresse, incluindo a resposta imune do hospedeiro, que envolve a produção de espécies reativas de nitrogênio e oxigênio, estresse térmico devido a mudanças de temperatura durante a transição, alterações de pH nos fagolisossomos e hipóxia dentro granulomas. Os fungos montam respostas eficientes ao pH extracelular alterado. Nosso grupo mostrou que o pH ácido induz forte expressão de proteases aspárticas de Paracoccidioides brasiliensis, as quais são conhecidas como fatores de virulência em outros fungos. Além disso, também observamos que P. brasiliensis cultivado em condições em pH ácido induz a produção de melanina, um importante fator de virulência, o qual foi demonstrado proteger o fungo da fagocitose e da ação de drogas antifúngicas. Entretanto, pouco se conhece sobre os mecanismos de adaptação do P. brasiliensis ao pH ácido. Assim, este projeto visa avaliar o perfil proteômico do fungo patogênico P. brasiliensis após cultivo em pH ácido. Para tal, serão realizados cultivos do fungo em diferentes pHs ácidos e em condição controle (pH 6,5), utilizando o isolado Pb18 de P. brasiliensis. As proteínas totais serão extraídas, digeridas com tripsina e analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS). Esse estudo deve contribuir para o entendimento da biologia do fungo e sua interação com o hospedeiro na resposta ao pH ácido.

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