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Interações agonísticas podem modular as respostas fisiológicas relacionadas a estratégias anti-predatórias em uma espécie de lagarto neotropical?

Processo: 23/02024-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Fernando Ribeiro Gomes
Beneficiário:Stefânia Pereira Ventura dos Reis
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endocrinologia   Corticosterona   Glucocorticoides   Lagartos   Comportamento de fuga animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento de fuga | corticosterona | Custos sociais | Glicocorticóides | lagartos | Endocrinologia comportamental

Resumo

Comportamentos anti-predatórios são comportamentos presentes em basicamente todas as espécies de animais do planeta. Uma das estratégias anti-predatórias mais comuns é a fuga do predador. No entanto, quando a presa decide fugir do predador isso não envolve apenas o benefício de não ser predada, mas também custos associados a fuga, como por exemplo, custos energéticos, diminuição do tempo disponível para forrageando e perda de oportunidades reprodutivas. Um dos principais fatores que pode influenciar os custos associados à fuga são as interações sociais. Tais custos podem ser particularmente expressivos em machos de espécies territoriais. Nessas espécies, machos que recebem pistas de que podem sofrer maiores custos sociais ao fugir, como perda de territórios de acasalamento, tendem a ser mais resistentes à fuga que machos que não recebem tais pistas. Uma situação comum ocorre quando machos que participaram de interações agonísticas com um co-específico demoram mais tempo para fugir do predador. No entanto, o mecanismo que explica como as interações agonísticas afetam o comportamento anti-predatório é desconhecido. É conhecido que as interações agonísticas podem induzir a produção de glicocorticoides, tais como corticosterona. A corticosterona é o principal glicocorticoide liberados por repteis. Um dos efeitos potenciais da elevação de corticosterona no organismo seria aumentar a agressividade do indivíduo e, consequentemente, aumentar a sua propensão a brigas. Com essa maior propensão a brigas, os indivíduos podem aumentar também a propensão de correr riscos predatórios, ou seja, a não escapar assim que um predador é avistado. Portanto, nessa proposta nosso objetivo é esclarecer se corticosterona pode realmente mediar a relação entre interações agonísticas e comportamento anti-predatório, usando como modelo de estudo o lagarto Eurolophosaurus nanuzae. Nossos resultados poderão ajudar a entender melhor a importância de se avaliar fatores fisiológicos como mediadores de regras de decisão em comportamentos de extrema importância na aptidão individual. (AU)

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