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Efeito da livre escolha pela estimulação táctil sobre a agressividade e os níveis de monoaminas cerebrais na tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus (L.)

Processo: 23/09880-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Aquicultura
Pesquisador responsável:Eliane Gonçalves de Freitas
Beneficiário:Ana Carolina dos Santos Gauy
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/02306-1 - Estimulação táctil corporal e bem-estar em peixes: efeitos sobre a agressividade, monoaminas cerebrais e desempenho produtivo, AP.R
Assunto(s):Comportamento agressivo   Desempenho produtivo   Enriquecimento ambiental   Estresse social   Preferências
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento agressivo | Desempenho produtivo | enriquecimento ambiental | Estresse social | Preferências | Comportamento e bem-estar de peixes

Resumo

O objetivo do trabalho será testar o efeito da livre escolha pela estimulação táctil sobre a agressividade, estresse social e os níveis de monoaminas cerebrais (dopamina e serotonina) na tilápia-do-nilo. Utilizaremos um aparato formado por hastes plásticas contendo cerdas de silicone nas laterais, que ficam enfileiradas no centro do aquário e por entre as quais os peixes atravessam, recebendo estimulação táctil por contato físico. Grupos de 4 machos serão testados em três tratamentos por 21 dias (15 réplicas cada; total de 180 indivíduos): 1. Com estimulação táctil constante - aparato com cerdas de silicone posicionado no centro do aquário; 2. Sem estimulação táctil - aparato sem as cerdas para estimulação como controle. 3. Com escolha pela estimulação - metade do aparato com cerdas de silicone. Desse modo, o peixe terá a opção de atravessar pela área que escolher (com ou sem estimulação táctil). A utilização do aparato pelos peixes será avaliada pelo número de vezes que os animais atravessam pelo estimulador. Para isso, será utilizado um sistema de registro automático remoto individual para detectar a interação de cada peixe com o aparato de estimulação táctil. Os animais serão marcados com etiquetas eletrônicas, ou PIT (Passive Integrated Transponders) tags, introduzidas na musculatura dorsal. Serão detectadas por sensores fixados no aparato à cada vez que passam pelo estimulador. Uma antena será acoplada ao estimulador e irá enviar o registro para um computador. Esse sistema será desenvolvido junto ao INESC-TEC, Universidade do Porto, PT. Posteriormente será implantado em nosso laboratório, no Brasil. Será testada a associação da estimulação com a interação agressiva, níveis de monoaminas (dopamina e serotonina) cerebrais, cortisol e desempenho produtivo. Predizemos que a estimulação táctil irá melhorar o bem-estar dos peixes pela redução da agressividade, redução do estresse social e elevação dos níveis de serotonina e dopamina cerebrais. Espera-se encontrar melhora no desempenho produtivo como resultado da redução do gasto energético com as lutas e com o estresse social. Este estudo, bem como o sistema de registro remoto, servirá como protótipo para estudos futuros em tanques de criação, nos quais a identificação visual dos animais é inviável.

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