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Uma etnografia entre os arquivos das expulsões e das prisões no Brasil

Processo: 23/09785-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Natália Corazza Padovani
Beneficiário:Pietro Ferretti Rocco
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03156-0 - Expulsões: medidas compulsórias e aprisionamentos de estrangeiros em perspectiva interseccional e comparada, AP.PNGP.PI
Bolsa(s) vinculada(s):24/23390-3 - Uma etnografia entre os arquivos das expulsões e das prisões no Brasil, BE.EP.DD
Assunto(s):Estudos de gênero   Feminismo   Interseccionalidade   Transnacionalismo   Prisões
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aprisionamentos | expulsões | Gênero e suas interseccionalidades | Mobilidades transnacionais | Securitização das fronteiras | Estudos de Gênero e Feministas

Resumo

A pesquisa toma como referência os arquivos do Museu Penitenciário Paulista do Arquivo Publico do Estado de São Paulo e da Repartição Central da Polícia, para analisar aprisionamentos e medidas de retirada compulsória de estrangeiros acusados de cometerem crimes no estado de São Paulo entre os anos de 1940 e 1988. O ano de 1940 data da criação do Museu Penitenciário Paulista, onde ficam arquivados prontuários e processos de acompanhamento de pessoas que passaram pelas instituições prisionais do estado de São Paulo. Já 1988 é o ano em que foi promulgado a constituição nacional, pós Ditadura Militar no Brasil. A proposta deste projeto é escrutinar vinculações entre processos expulsórios e de aprisionamento a partir de uma perspectiva temporal ampla, por meio da qual se objetiva perscrutar sobre praticas sustentadas, dissolvidas ou ressignificadas ao longo do tempo. Os Acervos elegidos possuem registros de pessoas estrangeiras presas e que foram extraditadas ou expulsas do Brasil, em grande medida, em decorrência de participações em atividades políticas que eram criminalizadas, mas não só. A acepção de crime e de atividade politica é embaralhada e pode ser significado diversamenteno decorrer do tempo. A análise desses arquivos permite apreender percepções acerca de quais estrangeiros eram categorizados como indesejáveis a partir dos registros documentais produzidos pelos operadores das instituições prisionais das fronteiras nacionais desde o estado de São Paulo. Por meio de análise que coloca em interlocução arquivos de expulsões e de aprisionamentos, se ambiciona compreender como categorias de gênero, raça e classe aparecem nos documentos, exames e laudos produzidos em diferentes contextos sócio-históricos. (AU)

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