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Nanocristais de rifampicina para o tratamento de Piodermite: obtenção em escala piloto e prova de conceito

Processo: 23/11762-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Eduardo José Barbosa
Beneficiário:Eduardo José Barbosa
Empresa:A3Vet Indústria, Comércio e Representações Ltda
CNAE: Comércio atacadista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário
Vinculado ao auxílio:23/00122-0 - Nanocristais de rifampicina para o tratamento de piodermite: obtenção em escala piloto e prova de conceito, AP.PIPE
Assunto(s):Nanotecnologia   Farmacocinética   Rifampicina   Nanocristais   Infecção   Staphylococcus   Cães
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cães | Escala piloto | farmacocinética | Nanocristais | Piodermite | rifampicina | Nanotecnologia

Resumo

A piodermite é uma doença que provoca lesões na pele de cães, causada pela proliferação de bactérias Gram-positivas do gênero Staphylococcus sp., sendo o Staphylococcus pseudintermedius o principal agente causador da doença. Essa é uma das patologias mais comuns na pele de cães. O tratamento consiste na administração de antimicrobianos como betalactâmicos, fluoroquinolonas, macrolídeos, entre outros. O uso recorrente e indiscriminado dessas classes de medicamentos, aliada à falta de desenvolvimento de novas moléculas pela iniciativa privada, estão associados ao surgimento de linhagens resistentes de Staphylococcus sp., o que demanda o desenvolvimento de produtos com maior eficácia e segurança. A rifampicina, fármaco utilizado para tratamento humano de tuberculose, apresenta eficácia contra bactérias do gênero Staphylococcus sp., em especial contra Staphylococcus pseudintermedius. Entretanto, devido à sua baixa solubilidade em água e elevada variabilidade de sua absorção oral, sua biodisponibilidade é limitada. Além disso, esse antibiótico apresenta efeitos adversos como hepatotoxicidade e distúrbios gastrointestinais, bem como elevado risco de efeitos adversos por interações medicamentosas. Estudo prévio do nosso grupo de pesquisa demonstrou que a obtenção de nanocristais de rifampicina apresenta potencial para superar tais limitações. Os resultados mostraram maior desempenho in vitro do nanocristal quando comparado ao produto convencional. Nesse sentido, os objetivos do presente estudo são: obtenção de nanocristais de RFP em escala piloto; avaliação das características físico-químicas e estabilidade; estudo da farmacocinética após administração oral em cães; recomendação de dose/regime de tratamento de nanocristais de rifampicina para cães acometidos por piodermite. Com referência ao impacto socioeconômico, a elevada demanda do mercado veterinário para o tratamento de piodermite em cães poderá ser explorada, gerando empregos e renda. Adicionalmente, com a futura comercialização do nanocristal de rifampicina, será possível oferecer alternativa terapêutica para cães que já não respondem ao tratamento com produtos convencionais. (AU)

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