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Nanopartículas biomiméticas revestidas com membranas celulares: do planejamento ao diagnóstico e terapia do Glioblastoma Multiforme (GMB)

Processo: 23/05755-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Física - Física da Matéria Condensada
Pesquisador responsável:Valtencir Zucolotto
Beneficiário:Raquel Riciati do Couto Vilela
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50947-7 - INCT 2014: em Células Tronco e Terapia Celular no Câncer, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/21218-9 - Nanopartículas biomiméticas para entrega direcionada de medicamentos na terapia de glioblastoma, BE.EP.PD
Assunto(s):Nanopartículas   Biomimética   Glioblastoma   Nanomedicina teranóstica   Sílica mesoporosa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:glioblastoma multiforme | Nanopartículas biomiméticas | Nanopartículas ocas de sílica mesoporosa | Teranóstica | Nanopartículas biomiméticas

Resumo

O glioblastoma multiforme (GBM) é um tumor cerebral maligno com um mau prognóstico a longo prazo. Apesar do padrão de tratamento agressivo, que inclui ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia, sua natureza altamente invasiva e a alta impermeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE) tornam difícil determinar a extensão do tumor e entregar agentes terapêuticos no cérebro de maneira apropriada. Além da resistência das células cancerosas aos fármacos, a baixa estabilidade e falta de especificidade de alguns medicamentos quimioterápicos limitam sua absorção e afetam ainda mais seu efeito curativo. Neste sentido, a nanotecnologia oferece uma alternativa promissora para preencher as lacunas nos tratamentos convencionais do GMB, permitindo o projeto e desenvolvimento de sistemas de administração de medicamentos com propriedades aprimoradas. As nanopartículas podem ainda ser projetadas para apresentar múltiplas funções, como administração simultânea de quimioterápicos e recursos de imagem, permitindo abordagens de diagnóstico e tratamento mais precisas e personalizadas. Neste projeto, nanopartículas ocas de sílica mesoporosa, incorporando um fluoróforo na estrutura de sílica, serão sintetizadas e carregadas com a droga anticancerígena temozolomida (TMZ), para a entrega concomitante às células do GMB. A fim de evadir do sistema imunológico e alcançar o tecido tumoral, atuaremos com uma estratégia biomimética e bioinspirada que compreende o revestimento desses nanossistemas com membrana celular. Essa estratégia oferece especificidade às células de interesse, contribuindo para menor toxicidade nas células saudáveis. A modalidade de imagem óptica (fluorescência) não invasiva oferecida pelo fluoróforo auxilia no diagnóstico do GMB e a monitorar a resposta do tumor ao tratamento em tempo real, enquanto a entrega direcionada e o acúmulo do quimioterápico no local-alvo melhoram o equilíbrio entre sua eficácia e toxicidade. (AU)

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