Digitalização e Organização do Acervo de roedores do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo

• Processo: 23/12562-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
• Pesquisador responsável: Joyce Rodrigues Do Prado
• Beneficiário: Ana Carolina de Souza Pallante
• Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/12632-0 - Amostra velha é que conta história boa: a história evolutiva dos mamíferos da diagonal de vegetações abertas da América do Sul contada pelas coleções biológicas, AP.BTA.JP
• Assunto(s): Diversidade Rodentia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Curadoria Científica | Diversidade | Rodentia | Diversidade, Variação Morfológica, Variação Molecular

Resumo

A perda de diversidade animal devido aos impactos humanos compara-se às extinções em massa da história da Terra. As coleções biológicas desempenham um papel importante na conservação biológica ao preservar registros da sua diversidade ao longo do tempo e do espaço. No Brasil, cerca de 60% dos espécimes de mamíferos estão concentrados em três coleções, incluindo o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), que abriga aproximadamente 65.000 espécimes. No entanto, quase metade desses espécimes ainda precisa ser devidamente curada. A maioria dos espécimes no MZUSP pertence à ordem Rodentia, que requerem preparação, documentação, catalogação e/ou digitalização. Este projeto visa então treinar estudantes nas tarefas de curadoria e gestão de acervos para auxiliar nas atividades relacionadas aos roedores amazônicos da coleção do MZUSP. Essas atividades incluem identificação precisa das espécies, organização do acervo por categorias taxonômicas, registro do material não processado, digitalização das informações e disponibilização desses dados em repositórios virtuais de acesso público. A organização e compartilhamento do acervo possibilitarão um maior acesso à comunidade acadêmica e ao público em geral. Essa utilização pode levar ao aumento do conhecimento sobre a biodiversidade de pequenos mamíferos do Brasil e ter um impacto real na conservação dessas espécies nesse bioma tão rico, mas com tantas pressões antrópicas.