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Patologias sociais e desigualdade: filosofia social, redistribuição e reconhecimento

Processo: 22/05147-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Rúrion Soares Melo
Beneficiário:Mariana Kuhn de Oliveira
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/22387-0 - Crises da democracia: teoria crítica e diagnóstico do tempo presente, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/13487-0 - Redistribuição e reconhecimento: um outro ângulo., BE.EP.PD
Assunto(s):Filosofia política   Teoria crítica   Desigualdade   Justiça
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Axel Honneth | desigualdade | emoções políticas | John Rawls | justiça | Patologias sociais | Filosofia Política; Teoria Crítica

Resumo

O presente projeto propõe-se a investigar as patologias sociais que reafirmam a desigualdade nas sociedades contemporâneas. A investigação parte da teoria do reconhecimento de Axel Honneth, mas pergunta-se sobre se esse aparato teórico é suficiente para lidar com todas as questões de justiça. Nancy Fraser, em debate com Honneth, sugere ser necessário adotar também uma perspectiva distributiva da justiça. Honneth discorda e elege o mais importante teórico do paradigma distributivo, John Rawls, como seu interlocutor. Essa primeira questão de pesquisa importa ao objetivo final do projeto porque o aparato teórico influencia o diagnóstico e o prognóstico das patologias sociais. A segunda pergunta proposta trata das patologias em si: quais patologias sociais podem ser diagnosticadas a partir das reações à distribuição de bens na sociedade e qual o seu prognóstico? Honneth descreve diversas patologias sociais a partir da gramática do reconhecimento, mas não avança nas questões de desigualdade, que são fatores importantes para obstrução do exercício da democracia e, portanto, para a concretização da liberdade social. Para responder essa pergunta o projeto propõe que se adote a compreensão honnethiana das relações sociais e do capitalismo, contando também com as contribuições de Rawls ao pensar a inveja e o ciúme, emoções políticas disruptivas geradas pela distribuição em sua teoria. Essa proposta de pesquisa se insere no âmbito do Projeto Temático "Crises da democracia: Teoria Crítica e diagnóstico do tempo presente", coordenador pelo Prof. Marcos Nobre e desenvolvimento no Núcleo de Direito e Democracia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. Em sua metodologia, a pesquisa faz uso da análise conceitual e do método crítico proposto por Christopher Zurn para o diagnóstico das patologias sociais. (AU)

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