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Impacto da modificação de mRNA m6A na resistência a antimoniais em Leishmania

Processo: 23/13752-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Nilmar Silvio Moretti
Beneficiário:Artur Honorato Reis
Supervisor: Christopher Fernandez-Prada
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université de Montréal à Saint-Hyacinthe, Canadá  
Vinculado à bolsa:23/02341-1 - Estudo do envolvimento das modificações de RNA durante a relação parasito-hospedeiro de Leishmania, BP.MS
Assunto(s):Leishmania
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Drug Resistance | leishmania | m6A | RNA Modifications | Biologia Molecular de Leishmania

Resumo

As espécies de Leishmania têm um ciclo de vida complexo que envolve a migração de um hospedeiro invertebrado para um vertebrado, colocando o parasita em condições ambientais adversas que exigem rápida adaptação para sua sobrevivência. Outro cenário que exige a adaptação do parasita é durante o estresse causado pelos medicamentos do tratamento. Para superar essas situações, o parasita pode usar diferentes mecanismos que envolvem, por exemplo, alterações na expressão gênica, que na Leishmania depende principalmente do nível pós-transcricional. As modificações de nucleotídeos de RNA, conhecidas como epitranscriptoma, têm sido amplamente reconhecidas como um mecanismo adicional para regular a expressão gênica e incluem N6-metiladenosina (m6A), N1-metiladenosina (m1A) e acetilcitidina (ac4C), presentes em rRNAs, tRNAs e mRNAs de diferentes organismos. m6A é a modificação mais prevalente em mRNAs e, dependendo da região em que se encontra, pode afetar o processamento, a estabilidade e a tradução da molécula. Para investigar a presença e a possível função do m6A no processo de adaptação da Leishmania, realizamos análises de Immuno-Northern Blotting de cinco espécies diferentes de parasitas e constatamos a presença da modificação em todas as espécies. Além disso, comparando os níveis de m6A entre os três principais estágios de L. mexicana e L. infantum, detectamos níveis mais altos de m6A em amastigotas do que em metacíclicos e procíclicos. A presença de m6A foi confirmada pelo sequenciamento direto de RNA usando experimentos Oxford Nanopore e revelou vários mRNAs envolvidos na resposta ao estresse modificada. Assim, com esses dados iniciais, pretendemos, neste projeto BEPE, estudar como o m6A poderia contribuir para o fenótipo de resistência antimonial da Leishmania e, para isso, juntaremos nossa experiência com a experiência do Dr. Fernandez-Prada para: i) investigar as alterações nos níveis de m6A em L. infantum sob pressão do SbV; ii) comparar os níveis de m6A entre as cepas resistentes e sensíveis ao SbV de L. infantum; iii) avaliar a presença de RNAs modificados por m6A nos EVs liberados por L. infantum resistente ao SbV versus sensível. Os resultados gerados por esse projeto contribuirão para o nosso entendimento não apenas dos mecanismos envolvidos na resistência a medicamentos da Leishmania, mas também da função do m6A como um todo.

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