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Efeitos da temperatura e do período de molhamento na germinação de Cerotelium fici e no progresso da ferrugem da amoreira

Processo: 23/13515-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Lilian Amorim
Beneficiário:Pedro Catão Guimarães
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia   Fitopatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:componentes monocíclicos | Epidemiologia | Ferrugens | Morus spp | Fitopatologia

Resumo

A ferrugem da amoreira, causada por Cerotelium fici, foi recentemente detectada em Morus nigra no Brasil. O hospedeiro é uma cultura importante para a indústria da seda, pois as folhas da amoreira são o único alimento natural do bicho-da-seda (Bombyx mori). A ferrugem representa uma séria ameaça para a sericultura brasileira porque a doença pode reduzir a produção e a qualidade das folhas da amoreira. No entanto, os aspectos epidemiológicos da doença no Brasil são pouco compreendidos. O objetivo deste projeto de pesquisa será quantificar a germinação do patógeno in vitro e ex vivo, e determinar os componentes monocíclicos da ferrugem da amoreira in vivo sob diferentes condições ambientais. Os experimentos in vitro serão conduzidos em placas de Petri com meio ágar-água, nas quais suspensões de urediniósporos de C. fici serão depositadas e incubadas por 2, 4, 6, 12 e 24 h, sob temperaturas de 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35°C. Para os experimentos ex vivo, folhas destacadas de amoreira serão inoculadas com suspensões de C. fici e incubadas em câmara úmida sob temperaturas de 20, 25 e 30°C por 6 e 12 h. A germinação do patógeno em meio de cultura e em folha destacada será avaliada em microscópio de luz e eletrônico de varredura, respectivamente. Para os experimentos in vivo, plantas envasadas de amoreira serão inoculadas com suspensões de C. fici e incubadas nas mesmas condições ambientais do experimento ex vivo. Os componentes monocíclicos da ferrugem a serem avaliados são: densidade de lesões (número de lesões esporulantes por cm2), período de incubação (intervalo entre a inoculação e o aparecimento de 50% dos sintomas), período de latência (intervalo entre a inoculação e o aparecimento de 50% das lesões esporulantes), severidade da doença (proporção de área doente) e tamanho das lesões (mm2). Os resultados desta pesquisa irão ajudar a compreender o progresso temporal da doença e a definir a favorabilidade climática para sua ocorrência nas diferentes regiões produtoras de amoreira no Brasil.

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