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Nova Alternativa Terapêutica para o Câncer de Bexiga Não-Músculo Invasivo Baseada na Inibição da Monoamina Oxidase-A: Uso do ImmunoClor

Processo: 23/13029-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Wagner José Fávaro
Beneficiário:Cintia Carolina Aguilera Ramos de Andrade
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias da bexiga   Imunoterapia   Urologia   Clorgilina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de Bexiga | Clorgilina | imunoterapia | Monoamina Oxidase | Urologia

Resumo

A imunoterapia com Bacillus Calmette-Guerin (BCG) tem sido o tratamento padrão-ouro para o câncer de bexiga não-músculo invasivo (CBNMI) por quase meio século. No entanto, muitos pacientes com doença de alto risco apresentam recorrência, incluindo aqueles que progridem e eventualmente não respondem ao BCG. Durante décadas, além da cistectomia radical, poucas opções terapêuticas existiam para essa população de risco. No entanto, o advento de novos agentes imunoterápicos transformou o tratamento de vários tipos de tumores, incluindo o carcinoma urotelial. Essas imunoterapias têm apresentado resultados promissores no tratamento do câncer de bexiga. Nesse cenário, nosso grupo de pesquisa desenvolveu a imunoterapia OncoTherad® (MRB-CFI-1), a qual tem apresentado resultados positivos no tratamento do câncer, em especial o CBNMI. Com base nos estudos pré-clínicos, clínico-veterinários e clínicos Fase 1/2 em seres humanos realizados nos últimos anos, a imunoterapia OncoTherad® (MRB-CFI-1) representa uma nova abordagem para combater lesões malignas de alto grau ainda na bexiga urinária, antes de se espalharem para tecidos e órgãos adjacentes. Entretanto, as novas imunoterapias, incluindo o OncoTherad®, ainda precisam superar a eficácia do BCG. Devido à complexidade inerente da resposta imune, a seleção de pacientes e o desenvolvimento de biomarcadores para orientar a identificação de pacientes que obterão o maior benefício de uma determinada imunoterapia permanecem críticos. A maioria das imunoterapias funciona através do aumento das respostas antitumorais das células T CD8+, que podem ser bastante limitadas pelo microambiente tumoral (TME) imunossupressor. Nos últimos anos, vários estudos demonstraram a regulação positiva de monoamina oxidase-A (MAO-A) em tecidos neoplásicos em comparação com tecidos normais e, a expressão de MAO-A foi associada à metástase e diminuição da sobrevida global em vários tipos de cânceres. O papel da MAO no câncer de bexiga ainda é pouco explorado. Os relatos na literatura são escassos quanto às funções e tipos de MAO no tecido vesical normal e neoplásico. Ainda, não há estudos que investigaram a associação da MAO e seus inibidores em melhorar as respostas das imunoterapias no câncer de bexiga. Assim, a inibição química da MAO-A pode ser uma abordagem terapêutica valiosa para o tratamento do CBNMI. Assim, a realização desse projeto objetiva caracterizar os efeitos antitumorais e tóxicos de um novo produto imunoterápico, o ImmunoClor, formado a partir da associação da plataforma imunoterápica CFI-2 [Complexo Fosfato Inorgânico-2, semelhante ao OncoTherad® (MRB-CFI-1)] à um inibidor da MAO-A, a clorgilina.

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