Quantificando a variação em proporções corpóreas dentro de Crocodylomorpha

• Processo: 23/13687-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 12 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 12 de março de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Paleozoologia
• Pesquisador responsável: Max Cardoso Langer
• Beneficiário: Ana Laura da Silva Paiva
• Supervisor: Philip Mannion
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University College London (UCL), Inglaterra
• Vinculado à bolsa: 22/02249-5 - Quantificando as diferenças em proporções corporais em Crocodylomorpha, BP.DR
• Assunto(s): Macroevolução Vertebrados
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fatores bióticos e abióticos | Macroevolução | Tamanho corpóreo | Vertebrados

Resumo

Com um rico registro fóssil que origina no fim do Triássico, Crocodylomorpha exibe uma notável diversidade de planos corporais, o que torna o grupo um excelente sistema de estudo para investigações macroevolutivas que documentam mudanças fenotípicas ao longo do tempo. Essa disparidade morfológica inclui variações significativas na morfologia craniana e pós-craniana, geralmente associadas a diferentes hábitats e dietas ecológicas. As mudanças no tamanho corpóreo também são notáveis, variando de espécies com menos de um metro, como alguns 'sphenosuchians', a formas gigantes, como Machimosaurus e Purussaurus, com mais de sete metros de comprimento. Da mesma forma, as proporções corporais (ou seja, tamanho relativo do crânio) variam significativamente entre os principais clados de crocodilomorfos, possivelmente também em associação com a ecologia e o hábitat; no entanto, isso nunca foi testado quantitativamente. Este projeto de pesquisa pretende quantificar a variação nas proporções corpóreas entre os crocodilomorfos, coletando medidas cranianas e femorais de uma ampla variedade de espécimes para representar o tamanho do crânio em relação ao corpo. Esses dados serão mapeados em uma árvore filogenética calibrada no tempo, permitindo a identificação de principais mudanças evolutivas. Finalmente, modelos de regressão serão usados para investigar possíveis fatores bióticos e abióticos. A pesquisa será conduzida na University College London (UCL), no Reino Unido, mais especificamente no Laboratório de Paleontologia de Vertebrados. O laboratório é liderado pelo Dr. Philip Mannion, um especialista em crocodilomorfos e análises macroevolutivas. Além da especialização científica e da estrutura do laboratório, a proximidade com importantes coleções, incluindo o Museu de História Natural de Londres, também será altamente benéfica para a etapa de coleta de dados do projeto.