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Avaliação do efeito de nanopartículas de ouro revestidas com ranelato sobre parâmetros microcirculatórios em camundongos.

Processo: 23/10035-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Stephen Fernandes de Paula Rodrigues
Beneficiário:Daniel Ramos Carvalho
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Microcirculação   Nanofármacos   Nanopartículas metálicas   Roedores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Formação de trombos | microcirculação | Nanomedicamentos | nanopartículas metálicas | Roedores | Nanofarmacologia

Resumo

A nanotecnologia vem se mostrando uma área bastante promissora, possibilitando novas abordagens com particularidades capazes de superar limitações preexistentes em vários campos, gerando expectativas otimistas. Esse avanço vem contribuindo com o desenvolvimento de novos produtos, incluindo àqueles destinados à manutenção da saúde dos indivíduos. Neste sentido, nanopartículas (NPs), que são compostos que possuem todas as suas dimensões com tamanho entre um e cem nanômetros, têm sido bastante pesquisadas com o intuito de serem utilizadas como medicamentos. Por exemplo, as nanopartículas de ouro (AuNPs), que são facilmente sintetizadas em diversos tamanhos médios e são compatíveis para conjugação com uma série de moléculas diversas. Dentre estas, as nanopartículas de ouro revestidas com citrato (AuNP-cit) são as mais comuns, sendo nos últimos anos reportado possuírem propriedades terapêuticas intrínsecas. Contudo, AuNP-cit são relativamente instáveis, ou seja, elas tendem a se agregar com o passar do tempo, aumentando o seu tamanho e, com isso, alterando as suas propriedades. Surgem então as nanopartículas de ouro revestidas com ranelato (AuNP@Ran), com potencial para melhorar este aspecto, desenvolvidas no Instituto de Química da USP, pelo grupo do Prof. Henrique Toma. O ranelato reage fortemente com íons ouro, sendo capaz de gerar nanopartículas estáveis. Apesar de terem demonstrado que as AuNP@Ran não causam efeitos tóxicos em linhagem celular de macrófagos murinos, não se sabe se estes compostos exercem algum efeito lesivo, quando administrado em concentrações terapêuticas ou próximo a estas in vivo, em leito vascular, local de fácil observação de parâmetros inflamatórios importantes para a resposta imune inata, incluindo o recrutamento de células de defesa, do controle da permeabilidade vascular e da hemostasia sanguínea. Assim, avaliaremos o efeito da administração de diferentes doses de AuNP@Ran sobre a microcirculação de camundongos. Para isso, utilizaremos o músculo cremaster de machos C57Bl/6 e avaliaremos o rolamento, adesão e migração leucocitários antes da administração das nanopartículas e a intervalos de quinze minutos por um total de 45 minutos. Além disso, serão medidos parâmetros relacionados à coagulação sanguínea, quais sejam, os tempos para o início da formação de trombos e para a oclusão dos vasos sanguíneos, induzidos pela combinação do efeito da injeção do composto fluoresceína (FITC) e da luz, in vivo, e medida dos tempos de protrombina (TP) e tromboplastina parcial ativada (TTPA) e concentração de fibrinogênio, com kits comerciais. Serão realizados ainda o leucograma e plaquetograma, expressão de moléculas de adesão celular nos leucócitos (ICAM-1 e beta2-integrina) e nas plaquetas (±2b²3 integrina) por citometria de fluxo, expressão de ICAM-1, eNOS e COX-2 no músculo cremaster por Western blotting e expressão de tromboxano B2 e MDA no músculo cremaster por ELISA.

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