Análise do avanço da Desertificação e do ponto de não retorno para o Novo Semiárido Brasileiro frente às mudanças climáticas através do modelo ED2.2

• Processo: 23/06128-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
• Pesquisador responsável: Carlos Afonso Nobre
• Beneficiário: Luciana Cristina de Sousa Vieira
• Instituição Sede: Instituto de Estudos Avançados (IEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Caatinga Clima Secas Modelagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Caatinga | clima | secas | semiárido | modelagem

Resumo

As projeções do clima apontam para mudanças nos regimes de chuva para algunslocais do Brasil, em particular para a região do semiárido brasileiro (SAB), indicando quepode haver escassez de água devido a redução das chuvas. Outros estudos apontam que,mesmo sem a escassez de chuva, a condição do solo pode não favorecer a permanênciada vegetação levando algumas regiões ao processo de desertificação. A questão dodesmatamento e todas as suas nuances também é importante na discussão sobre o quepode ser mais impactante para o SAB levando ao "ponto de não retorno" para o caso dadesertificação. Não compreendemos a desertificação meramente como um fenômeno dedegradação ambiental, mas como a confluência de uma série de fatores que convergempara a formação desse grave processo que vem afetando as paisagens semiáridasnordestinas. Os locais no SAB onde observou-se pontos de desertificação perderam aatividade biológica do solo e embora as chuvas continuem acima do que se espera parauma região desertica, torna-se mais difícil reverter o quadro devido o nível de degradação,dificultando o processo de resiliência do bioma.Neste contexto, o objetivo deste projeto de pesquisa é investigar através damodelagem qual tem sido o efeito das mudanças climáticas e do uso da terra no SAB equal o potencial de recuperação das áreas que já demonstram sinais de desertificação.