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Respostas metabólicas e moleculares de Oreochromis niloticus influenciadas pela interação entre temperatura e composição da dieta

Processo: 23/16105-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Aquicultura
Pesquisador responsável:Bruno Cavalheiro Araújo
Beneficiário:Bruno Cavalheiro Araújo
Instituição Sede: Pró-Reitoria Acadêmica. Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Campus da Sede Mogi das Cruzes. Mogi das Cruzes , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/10972-9 - Respostas metabólicas e moleculares de Oreochromis niloticus influenciadas pela interação entre temperatura e composição da dieta, AP.JP
Assunto(s):Ácidos graxos   Lipídeos   Nutrição   Tilápia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos | lipídios | Nutrição | tilápia | Nutrição

Resumo

Oreochromis niloticus (tilápia) é a espécie de peixe mais produzida no Brasil. Apesar de ser uma espécie com enorme potencial para se adaptar a diferentes condições de cultivo, melhores performances produtivas são obtidas em temperaturas elevadas (27 - 30 °C). No entanto, os principais polos produtores no Brasil foram estabelecidos nas regiões sul (oeste do Paraná) e sudeste (oeste de São Paulo) do país, onde as temperaturas no outono/inverno estão fora da faixa ótima para a espécie, com esta exposição a baixas temperaturas frequentemente resultando em redução de crescimento e em alta taxa de mortalidade. Estudos prévios observaram melhor crescimento e sobrevivência de espécies de peixes mantidas em baixas temperaturas, e alimentadas com dietas contendo níveis mais elevados de ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa (LC-PUFAs), em especial o ácido docosahexaenóico (DHA, 22:6n-3), ácido eicosapentaenoico (EPA, 20:5n-3) e ácido araquidônico (ARA, 20:4n-6). Da mesma forma, estudos recentes mostraram um melhor desempenho produtivo de tilápias mantidas em temperaturas subótimas e alimentados com dietas contendo principalmente DHA. No entanto, os mecanismos fisiológicos responsáveis por esta melhora ainda não estão claros. Adicionalmente, apesar de resultados promissores obtidos com outras espécies, nenhum estudo prévio avaliou a influência de ARA na performance de tilápias mantidas em temperaturas subótimas. Sendo assim, o seguinte projeto objetiva (1) testar diferentes níveis de ARA em dietas para tilápias mantidas em temperaturas baixas (outono/inverno), (2) investigar a influência de diferentes razões entre DHA, EPA e ARA na performance e metabolismo de tilápias mantidas em ótima e subótima temperatura. Para isso, serão avaliados a performance produtiva, morfofisiologia e composição de tecidos lipogênicos e lipolíticos, variáveis relacionadas com o sistema imunológico e transcrição gênica (vias do metabolismo energético, sistema imunológico e estresse térmico). Os resultados obtidos no projeto serão essenciais para a compreensão da relação entre temperatura e composição da dieta na performance e metabolismo da espécie, auxiliando a indústria no desenvolvimento de estratégias para mitigar os impactos negativos causados pelas baixas temperaturas.

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