MITIGAÇÃO DE ESTRESSE HÍDRICO E MICROBIOTA DO SOLO EM FEIJOEIRO INOCULADO E COINOCULADO COM Bacillus aryabhattai E Rhizobium tropici

• Processo: 23/15893-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
• Pesquisador responsável: Juliano Carlos Calonego
• Beneficiário: Júlia Ribeiro Barbosa Soares
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/08617-1 - COMUNIDADE MICROBIANA DO SOLO RELACIONADA COM A FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO EM ÁREA CULTIVADA COM FEIJÃO COMUM SOB BAIXO DÉFICIT HÍDRICO E INOCULULADO COM Priestia aryabhattai E Rhizobium tropici., BE.EP.IC
• Assunto(s): Phaseolus vulgaris
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bioinsumos | Microrganismos benéficos | Phaseolus vulgaris | grandes culturas

Resumo

Na agricultura, o uso comercial de microrganismos benéficos tem crescido nos últimos anos, sendo algumas espécies com funções bem conhecidas e usados em maior escala, como é o caso dos microrganismos fixadores de nitrogênio atmosférico do gênero Rhizobium e Bradyrhizobium. Outros microrganismos, como é o caso de algumas espécies do gênero Bacillus, tem se mostrado eficazes como promotores de crescimento das plantas e mitigadores de estresse bióticos e abióticos, como é o caso do B. aryabhattai como mitigador de estresse hídrico. No entanto, pouco se conhece sobre os efeitos da coinoculação com esses microrganismos, tanto no desenvolvimento das plantas como na interação com a microbiota do solo. Neste contexto, a cultura do feijoeiro [Phaseolus vulgaris (L.)] carece de atenção, uma vez que, na safra de inverno seu cultivo só é viável sob irrigação. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos da inoculação de B. aryabhattai isolado ou em associação com e Rhizobium tropici no desempenho cultura do feijão e na comunidade microbiana do solo. O experimento será conduzido em campo, em solo Latossolo Vermelho distroférrico, durante a safra de inverno do ano de 2024, na área experimental da Fazenda Experimental Lageado - UNESP, em Botucatu-SP. O delineamento experimental será de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x4, com quatro repetições, sendo dois manejos de irrigação e quatro combinações de bioinsumos. O manejo da irrigação será constituído por: (I) irrigação plena, que consiste na aplicação de 100% das necessidades hídricas da cultura durante todo seu ciclo e (II) irrigação com déficit contínuo com o fornecimento de 50% das necessidades hídricas da cultura durante todo seu ciclo. O fator bioinsumos será constituído pelos seguintes tratamentos: (I) inoculação com B. aryabhattai, (II) inoculação com R. tropici, (III) inoculação com B. aryabhattai + R. tropici e (IV) adubação com nitrogênio mineral (via aplicação de ureia na dose recomendada). No estádio de pleno florescimento do feijão (R6) será coletado solo da região rizosférica até a profundidade de 0,10 m para avaliação dos parâmetros microbiológicos do solo (carbono e nitrogênio da biomassa microbiana, respiração basal, quociente metabólico e microbiano, atividade das enzimas fosfatase ácida, arisulfatase, ²-glicosidase e desidrogenase) e para avaliação molecular das comunidades microbianas do solo. Nesta fase fenológica também será avaliada o desenvolvimento radicular do feijoeiro nas profundidades do solo de 0,00 - 0,10, 0,10 - 0,20 e 0,20 - 0,40 m. Ao final do ciclo da cultura será avaliado os componentes de produção e a produtividade de grãos. Os dados serão submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste t LSD (pd0,05). Os resultados das análises moleculares serão submetidos a análise multivariada e de bioinformática