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Influência dos subsídios de origem aquática na resiliência das teias alimentares receptoras em florestas ripárias

Processo: 23/10051-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Gustavo Quevedo Romero
Beneficiário:Fátima Carolina Recalde Ruiz
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/01589-0 - Influência dos subsídios de origem aquática na resiliência das teias alimentares receptoras em florestas ripárias, AP.R
Assunto(s):Mudança climática   Ecologia de comunidades
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Distúrbios | Fluxo através dos ecossistemas | insetos aquáticos emergentes | Mudanças Climáticas | Teia alimentar ripária | tempo de recuperação | Ecologia de Comunidades

Resumo

Subsídios são recursos alóctones que influenciam as interações que acontecem no ecossistema receptor. Subsídios de origem aquática beneficiam predadores e a teia alimentar terrestre. No entanto, a maioria dos estudos se baseiam nas respostas da comunidade receptora em ambientes relativamente estáveis, sem ter em conta os distúrbios resultados das mudanças climáticas. Por exemplo, o aumento nas precipitações extremas pode fazer com que os desastres naturais sejam cada vez mais intensos e frequentes. No caso das florestas densas, pode acontecer queda de galhos ou árvores inteiras que afetam locais de sub-bosque, incluindo a teia alimentar associada. O objetivo desse projeto é investigar a importância dos subsídios aquáticos na resiliência da teia alimentar terrestre sujeita a distúrbios imprevisíveis. Será realizado um experimento manipulativo em florestas ripárias do Parque Estadual Serrado Mar, onde excluiremos a entrada de insetos aquáticos emergentes (os subsídios) e emularemos o distúrbio na forma de queda de galhos e destruição da vegetação do estrato arbustivo, em várias parcelas estabelecidas em um desenho ortogonal. Análises de Beyond BACI serão realizados, além de testar modelos lineares da interação subsídios x distúrbio sobre a variabilidade (PV) e tempo de recuperação da teia alimentar terrestre (resiliência). A execução do projeto sera estruturado em duas fases: (i) viagens periódicas de montagem das estruturas e coletas no campo; e (ii) trabalho de laboratório e redação, onde serão organizados os dados coletados. Entender como os subsídios alóctones atuam para mitigar os efeitos adversos dos distúrbios em ecossistemas vulneráveis torna-se de vital importância, não apenas para contribuir com o conhecimento das interações biológicas, suas causas e consequências, mas também para aportar informações claras que sejam úteis no momento de planejar estratégias de conservação e mitigação das mudanças climáticas.

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