Busca pela produção de pares de Higgs no canal HH bbtautau no experimento ATLAS

• Processo: 23/16276-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física - Física das Partículas Elementares e Campos
• Pesquisador responsável: Marco Aurelio Lisboa Leite
• Beneficiário: Hajar Imam
• Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 20/04867-2 - Física e instrumentação de altas energias com o LHC-CERN, AP.ESP
• Assunto(s): Atlas Grande Colisor de Hádrons Física experimental de altas energias
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Atlas | b jets | Cern | Higgs | Lhc | Tau leptons | Física Experimental de Altas Energias

Resumo

Apesar da investigação detalhada de várias propriedades do bóson de Higgs nos últimos anos, uma propriedade crucial a ser estudada e que pode confirmar precisamente se o recente bóson descoberto com massa de 125 GeV é de fato aquele previsto pelo Modelo Padrão (MP) são os auto-acoplamentos de Higgs. No MP, os auto-acoplamentos do bóson de Higgs são exclusivamente determinados pela estrutura do potencial escalar, com o termo trilinear (»HHH) sendo acessado experimentalmente através do estudo da produção de pares de bósons de Higgs (HH). A possível existência de um setor escalar estendido ou a presença de novas dinâmicas em escalas mais elevadas poderiam modificar os auto-acoplamentos do bóson de Higgs, sinalizando a presença de uma nova física. Desta forma, o estudo do potencial de Higgs é um dos tópicos de mais alta prioridade no programa de física do LHC e em todos os futuros colisores, estudo este que será potencializado através do aumento da luminosidade e da cobertura estendida do detector ATLAS previstas para o HL-LHC, permitindo a exploração de assinaturas experimentais diretas, como a encontrada, por exemplo, na topologia VBF (Vector Boson Fusion).