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Superdisseminadores e a malária residual no principal foco de transmissão urbana do Brasil

Processo: 23/15369-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Marcelo Urbano Ferreira
Beneficiário:Winni Alves Ladeia
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/11963-3 - Variação individual no risco de malária: causas e consequências em populações amazônicas, AP.TEM
Assunto(s):Epidemiologia   Técnicas de genotipagem   Sequenciamento de nova geração   Plasmodium   Transmissão   Epidemiologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epidemiologia | Genotipagem | Ngs | Plasmodium | transmissão | Epidemiologia Molecular

Resumo

Cerca de 130.000 casos de malária são notificados no Brasil anualmente, 99,9% deles na Bacia Amazônica. Apesar das medidas de controle, Mâncio Lima apresenta alta incidência e metade dos casos são adquiridos em sua área urbana. A hipótese é que a transmissão residual da malária sustenta-se por poucas pessoas de alto risco com maior probabilidade de originar um grande número de infecções secundárias. Para examinar o papel dos eventos de superdisseminação em Mâncio Lima, nosso primeiro objetivo é estimar parâmetros-chave na dinâmica de transmissão da malária: (i) o número efetivo de reprodução (Rt), que é a média de Ri (números de reprodução individuais - 1 caso primário gera n secundários) na população urbana de Mâncio Lima, e (ii) o parâmetro de dispersão (k) da distribuição binomial negativa, que descreve a variação dos valores de Ri. Para gerar estimativas realistas, usaremos a genotipagem AmpliSeq de dois marcadores polimórficos para Plasmodium vivax e dois para P. falciparum. As linhagens idênticas de parasitas definirão redes de transmissão da malária nesta população suspeita de malária assistida durante 15 meses. É esperado que 1.800 amostras sejam genotipadas. Nosso segundo objetivo é identificar correlatos do aumento da infectividade individual, como idade, sexo, densidade parasitária, duração da infecção e local de residência. A caracterização da cadeia de transmissão permitirá que os programas de controle da malária identifiquem pessoas com maior probabilidade de serem superdisseminadoras e que possam ser alvo de medidas preventivas mais intensas. Para tanto, utilizaremos modelos multivariados para identificar covariáveis que estejam associadas de forma significativa ao número de casos secundários por caso primário.

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