Duas concepções de filosofia: entre a terapia mcdowelliana e a crítica hegeliana dos primeiros escritos de Jena (1801 - 1803)

• Processo: 23/06708-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Michela Bordignon
• Beneficiário: Iuri Slavov
• Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
• Assunto(s): Georg Wilhelm Friedrich Hegel Teoria do conhecimento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: F | Georg W | Hegel | John McDowell | Primeiros escritos críticos de Jena (1801 - 1803) | terapia filosófica | Teoria do Conhecimento

Resumo

O presente projeto de pesquisa tem como seu objetivo geral apresentar a concepção terapêutica de filosofia de John McDowell, explicitando uma aporia fundamental e uma possível solução desta aporia através de um diálogo com a concepção crítica de filosofia dos primeiros escritos críticos de Hegel em Jena (1801 - 1803). Para isso, o projeto será dividido em duas partes. Na primeira parte da pesquisa, apresentaremos a concepção terapêutica de filosofia em John McDowell e mostraremos seu caráter aporético. Mais especificamente, rastrearemos a proveniência de tal concepção em textos de McDowell sobre Wittgenstein e, em seguida, mostraremos como essa mesma concepção aparece em Mente e Mundo (1994). Através da tese central de Mente e Mundo, a "indelimitação do conceitual", mostraremos uma incoerência interna à concepção de terapia mcdowelliana. Na segunda parte da pesquisa, analisaremos a concepção hegeliana de crítica filosófica, tendo em vista concluir que a proposta hegeliana apresenta uma solução para a aporia encontrada em McDowell e, assim, representa uma ideia de atividade filosófica mais promissora. Para isso, nos voltaremos: à concepção de crítica apresentada em Sobre a Essência da Crítica Filosófica em Geral (1802/03); à crítica das filosofias da reflexão no escrito da Diferença (1801); e, por fim, à crítica a aspectos da filosofia kantiana em Crença e Saber (1802/03).