Memórias e significados culturais do antigo horto florestal da Companhia Paulista em Jundiaí

• Processo: 23/15568-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Eduardo Romero de Oliveira
• Beneficiário: Pedro Otávio Archangelo Ortiz
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Identidade cultural Memória coletiva Participação da comunidade Patrimônio cultural Patrimônio industrial
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: identidade cultural | Memória Coletiva | participação comunitária | patrimonio cultural | Patrimônio Industrial

Resumo

As ferrovias constituíram um importante processo na formação e interiorização do estado de São Paulo entre os séculos XIX e XX, exigindo que uma complexa estrutura interna fosse criada para possibilitar seu funcionamento, e que hoje constitui um diverso conjunto de patrimônio industrial. Um dos departamentos de relevância foi o Serviço Florestal da Paulista, criado para suprir a alta demanda de lenhas e de dormentes para a manutenção das atividades, e cuja principal iniciativa foi a fundação de diversos hortos florestais espalhados por todo estado para cultivar espécies arbóreas de interesse econômico. Após o encerramento das atividades da Paulista na década de 1990, alguns desses espaços foram sendo incorporados ao espaço urbano enquanto outros foram preservados por políticas patrimoniais. O presente trabalho tem como objetivo investigar se a memória ferroviária ainda se faz presente na área remanescentes do antigo horto florestal da Paulista no município de Jundiaí, bem como identificar os processos de ressignificação desses espaços criados pelos habitantes de seu entorno. Pretende-se, por meio da técnica de História Oral, verificar quais são as relações afetivas dos moradores do entorno da antiga área do horto florestal de Jundiaí e buscando enriquecer o entendimento da relação entre as comunidades urbanas e seus ambientes naturais e culturais, e também contribuir com as políticas de gestão pública dessa área.