Estrutura da assembleia de peixes, diversidade funcional, vulnerabilidade climática e proteção de recifes mesofóticos subtropicais do Hemisfério Sul

• Processo: 23/08812-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
• Pesquisador responsável: Tito Monteiro da Cruz Lotufo
• Beneficiário: Fernanda Andreoli Rolim
• Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/22009-4 - Estrutura da assembleia de peixes, diversidade funcional, vulnerabilidade climática e proteção de recifes mesofóticos subtropicais do hemisfério sul, BE.EP.PD
• Assunto(s): Ictiologia Assembleias de peixes Actinopterygii Chondrichthyes Diversidade funcional Recifes de corais Vulnerabilidade ambiental Mudança climática Áreas marinhas protegidas Hemisfério Sul
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Actinopterygii | áreas marinhas protegidas | Chondrichthyes | Estéreo-BRUVs | Manejo dos oceanos | Mudanças Climáticas | Ictiologia

Resumo

Ecossistemas mesofóticos são ambientes altamente biodiversos que fornecem importantes serviços ecossistêmicos para milhões de pessoas, abrigam uma rica biodiversidade e formam um mosaico de paisagens. Com isso, a hipótese do refúgio profundo tem sido testada em todo o mundo, em que alguns autores sugerem que esse ambiente poderia reabastecer áreas rasas. No entanto, a estrutura da comunidade biológica e a vulnerabilidade dos habitats nesses ecossistemas em regiões subtropicais têm sido pouco compreendidas. Este projeto visa avaliar a estrutura da assembléia de peixes, diversidade funcional e vulnerabilidade climática de recifes mesofóticos subtropicais no hemisfério sul. Especificamente, os objetivos são: 1. descrever e comparar os recifes transversalmente e longitudinalmente, 2. avaliar a vulnerabilidade da assembléia de peixes em cenários climáticos futuros e 3. avaliar a eficácia das reservas marinhas. Campanhas de campo no Brasil e bancos de dados online serão usados para obter dados das assembleias de peixes. As variáveis ambientais serão testadas para determinar seu impacto nas métricas biológicas dos peixes e a diversidade funcional será comparada entre profundidades e regiões. A vulnerabilidade das espécies às mudanças climáticas será analisada com base nas informações biológicas disponíveis na literatura e, por fim, será analisada a eficácia das reservas de exclusão na proteção dos recifes subtropicais mesofóticos do sul. Este projeto gerará dados sobre a biodiversidade desses sistemas pouco explorados nesta região e fornecerá informações sobre a vulnerabilidade climática e distribuição das comunidades mesofóticas de peixes recifais. (AU)