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O papel das vias de autofagia na ferroptose em células tumorais

Processo: 23/18067-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Mariana Lazarini
Beneficiário:Ana Beatriz da Silva Teixeira
Supervisor: Jose Pedro Friedmann Angeli
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Julius-Maximilians-Universität Würzburg (JMU), Alemanha  
Vinculado à bolsa:23/02349-2 - Análise do papel da autofagia coordenada por NRF2 e seu impacto na resposta à quimioterapia em células de glioblastoma, BP.MS
Assunto(s):Glioblastoma   Fator 2 relacionado a NF-E2   Oncologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autophagy | chemoresistance | ferroptosis | glioblastoma | Nrf2 | Oncologia Molecular

Resumo

O glioma é uma doença extremamente complexa e desafiante. Surge como o tumor primário mais frequente do sistema nervoso central. De forma notável, cerca de metade dos doentes com glioma apresentam a forma mais agressiva da doença, o glioblastoma. Os doentes diagnosticados com glioblastoma têm uma esperança média de vida de cerca de 15 meses após o protocolo de tratamento padrão, que envolve cirurgia de ressecção do tumor, seguida de radioterapia e/ou quimioterapia adjuvante, principalmente à base de temozolomida (TMZ). Como revelam as taxas médias de sobrevivência dos doentes com glioblastoma, este tratamento é considerado paliativo e não curativo, devido à considerável capacidade de resistência das células do glioblastoma às terapêuticas. Entre os muitos processos celulares envolvidos na resistência ao TMZ, estamos particularmente interessados na autofagia e no NRF2. Foi demonstrado que a autofagia permite às células de câncer degradar proteínas e organelas para fornecer energia aos processos celulares que mantêm a sua viabilidade durante a quimioterapia. Quanto ao NRF2, muitos estudos demonstraram que este fator de transcrição é crucial para a desintoxicação de fármacos e para a resposta ao stress oxidativo, a fim de contornar o efeito das quimioterapias. Curiosamente, artigos recentes indicam que estes dois processos estão também envolvidos na resposta celular aos indutores de ferroptose. A ferroptose é um novo tipo de morte celular que tem o potencial de ser uma alternativa importante aos tratamentos tradicionais para o glioblastoma. No entanto, ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas a fim de revelar completamente o mecanismo por trás desta interação. Assim, de modo a obter uma melhoria substancial na eficácia do tratamento do glioblastoma, esta proposta centra-se na exploração do papel da autofagia e do NRF2, atores associados, na ferroptose em células de glioblastoma. Acreditamos firmemente que o conhecimento obtido com o trabalho proposto ajudará a conceber estratégias de quimioterapia mais adequadas e eficientes para o tratamento de doentes com glioblastoma.

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