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Avaliação de mecanismos biomoleculares de toxicidade do metilmercúrio e sua interação com selênio em populações ribeirinhas da Amazônia

Processo: 23/12796-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 12 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Fernando Barbosa Júnior
Beneficiário:Gabriel Neves Cezarette
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/24069-3 - Do biomonitoramento ao reconhecimento de assinaturas do exposoma humano visando antecipar riscos para uma saúde contínua, AP.TEM
Assunto(s):Mercúrio   Selênio
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomonitoramento Humano | mercúrio | população ribeirinha | selênio | Análise de Traços; Bioquímica

Resumo

O mercúrio (Hg) é um metal tóxico, encontrado naturalmente no ambiente em três formas básicas: elementar (Hg0), inorgânico (i-Hg) e orgânico (o-Hg). Dentre este grupo de compostos, o metilmercúrio (MeHg) destaca-se por seu maior potencial de penetração através de membranas e eficiência na bioacumulação, sendo o maior alvo de avaliações toxicológicas. Embora vários estudos demonstrem os efeitos tóxicos do MeHg, seus mecanismos de toxicidade e sua relação com fatores biológicos de desintoxicação carecem de detalhes em nível molecular. O selênio (Se) é um micronutriente essencial que atua como componente-chave de vários mecanismos antioxidantes, apresenta vários relatos de efeito protetor contra a toxicidade do MeHg. Nesse contexto, a população amazônica é um destaque para o entendimento da interação Se/Hg. Suas singularidades nutricionais são consideradas o principal fator de exposição ao Hg, mas também difere das populações expostas ao Hg em todo o mundo, por ser rica em alimentos com altos níveis de Se. Dada a relevância do MeHg no desenvolvimento de diversas doenças crônicas e seus impactos ambientais e à saúde humana, o presente estudo propõe a caracterização da exposição de populações ribeirinhas amazônicas ao MeHg, por meio da especiação molecular e rastreamento isotópico, e em caráter inovador, realizará a primeira análise proteômica em indivíduos adultos expostos a este toxicante. Espera-se que estes resultados contribuam para além da compreensão dos mecanismos biomoleculares do MeHg e sua interação com o Se, com a identificação de novos biomarcadores de sua intoxicação crônica, e forneça novos subsídios para ações de políticas públicas na região.

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