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Avaliação do fluxo do líquido cefalorraquidiano e do sistema glinfático em pacientes com epilepsia.

Processo: 23/16548-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:André Monteiro Paschoal
Beneficiário:Ahmed Hussaini
Instituição Sede: Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/06496-7 - Medidas por ressonância magnética não invasivas das trocas de água entre as barreiras hematoencefálica e hematoliquórica e os mecanismos de limpeza no cérebro, AP.GR
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arterial Spin Labeling | Hemodinâmica cerebral | Imagens por Ressonância Magnética | Ressonância Magnética aplicada em Medicina

Resumo

As barreiras hematoencefálica e hematoliquórica são duas membranas importantes na fronteira do tecido vascular, o espaço perivascular e os fluidos intersticiais para manter o acoplamento neurovascular em sua condição normal. Essas barreiras cerebrais desempenham um papel fundamental na seleção do que é permitido fluir do lado vascular para entrar no sistema nervoso central (SNC). Em condições normais, as barreiras cerebrais permitem a passagem de oxigênio e nutrientes, evitando a entrada de toxinas no SNC. No entanto, quando a capacidade seletiva dessas membranas é prejudicada, pode ocorrer o vazamento de toxinas e outros tipos de células para o interior do SNC, o que está intrinsecamente relacionado ao desenvolvimento de muitas patologias do SNC, como doença de Alzheimer, esclerose múltipla, hidrocefalia intracraniana, doenças de pequenos vasos, entre outras. Portanto, avaliar a integridade das barreiras cerebrais é de grande relevância para o entendimento da fisiopatologia dessas doenças, bem como seu diagnóstico, acompanhamento da eficácia do tratamento e evolução da doença. Além do papel seletivo das barreiras cerebrais para controlar que tipo de moléculas podem entrar no SNC, elas também estão ligadas aos mecanismos de limpeza cerebral. Até o início da década de 2010, havia quase um consenso sobre a falta de um sistema linfático no cérebro. No entanto, recentemente foi proposta a existência de um sistema semelhante no cérebro, que foi chamado de sistema glinfático. Mas apesar de haver um bom acordo sobre sua existência hoje em dia, ainda está longe de existir um consenso sobre o seu funcionamento. Nesse sentido, duas teorias principais foram propostas na literatura, a granulação linfática nas veias para drenagem do líquido cefalorraquidiano (LCR) e a drenagem periarterial intramural no interior das pequenas artérias. No entanto, a maior parte da medição da integridade das barreiras cerebrais, bem como o fluxo do LCR dentro do sistema glinfático, são até agora invasivos para os pacientes, exigindo, por exemplo, a injeção de um agente de contraste, o uso de um radioisótopo e radiação ionizante ou necessidade de punção lombar. Portanto, o objetivo do presente projeto é propor o desenvolvimento e otimização de métodos não invasivos e quantitativos de RM para avaliar a integridade das barreiras cerebrais e medir o fluxo do LCR dentro do sistema glinfático e então aplicar esses métodos para avaliar pacientes com hidrodinâmica cerebral alterada ou pacientes com doenças desmielinizantes para analisar como as barreiras cerebrais e o sistema linfático estão associados à fisiopatologia dessas doenças.

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