Formigas-lava-pés no Bioma Mata Atlântica: divulgar o conhecimento é preciso

• Processo: 24/04541-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Zoologia - Zoologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Maria Santina de Castro Morini
• Beneficiário: Tiago Henrique Nascimento Dativa Vieira
• Instituição Sede: Pró-Reitoria Acadêmica. Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Campus da Sede Mogi das Cruzes. Mogi das Cruzes , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/17547-4 - "Formigas-lava-pés" na Mata Atlântica brasileira: da morfologia ao impacto causado, AP.R
• Assunto(s): Agricultores Agricultura Biodiversidade Divulgação científica Insetos sociais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agricultores | Agricultura | Biodiversidade | conhecimento popular | Divulgação Científica | formigas-de-fogo | Insetos Sociais

Resumo

Em países onde as formigas-de-fogo são consideradas invasoras, elas acabam adquirindo o "status" de pragas, e estão associadas a diversos prejuízos ecológicos, econômicos e na saúde pública. Muitos danos são registrados nos EUA e, frequentemente, divulgados para a população. No Brasil, Fowler et al. (1990), concluem que as populações de S. invicta não são limitadas por interações competitivas por recursos alimentares, mas são controladas por inimigos naturais. Por outro lado, S. saevissima, na Região Norte do país, infestam cidades ocasionando o aumento de casos de enfermidades e o deslocamento de comunidades inteiras de seus locais de moradia e sustento, como é o caso da agricultura. Os registros de impactos econômicos e sociais no Brasil se limitam à Região Norte, e ainda assim estão relacionados às infestações em casas ou localidades e não havendo registros em áreas agrícolas, com exceção de plantações de Paricá. Além disso, pouco se sabe sobre o conhecimento das pessoas sobre estas formigas. A divulgação científica é um meio de democratizar o conhecimento sobre ciência, levando fatos científicos, premissas estabelecidas na investigação do fato e na produção do conhecimento para o público. Ela pode ser descrita como a apresentação acessível da ciência, abordando tanto o processo, quanto os princípios e metodologias que a norteiam. No início, sua função era compartilhar com o público os elementos do mundo científico. A inclusão de debates sobre temas especializados, possibilitando que a população tenha acesso às descobertas da ciência, com ampliação da compreensão do mundo em que vive. Faz parte do processo de divulgação científica a propagação de notícias, divulgação da ciência, reprodução das informações e outras manifestações que são, frequentemente, utilizadas para auxiliar no entendimento pela população em geral de pesquisas de origem científica. Neste sentido, é um rompimento de barreiras e uma fonte de agilidade na transmissão de conteúdos da ciência; seja por meio de esquemas, exemplificações, ilustrações, recursos visuais ou o uso de termos familiares. Assim, o projeto que está sendo proposto pretende aplicar o questionário proposto na pergunta três do projeto, para se obter informações sobre formigas-de-fogo a partir do conhecimento dos agricultores e elaborar três vídeos sobre a temática "Formigas-lava-pés na Mata Atlântica brasileira: da morfologia ao impacto causado" para serem divulgados por meio das redes sociais.