Possibilidades de conciliação do conceito de representação mental entre Enativismo e Inferência Ativa

• Processo: 23/14050-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
• Pesquisador responsável: Osvaldo Frota Pessoa Junior
• Beneficiário: Paulo Duare Andrade Sayeg
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Enativismo | Filosofia da Ciência Cognitiva | Inferência Ativa | Representação Mental | Filosofia da Ciência Cognitiva

Resumo

Um projeto de interesse crescente na Filosofia da Ciência Cognitiva é buscar uma conciliação do Enativismo com a Inferência Ativa. Diversas premissas, teses e conceitos de cada perspectiva precisam ser articulados para formar uma conciliação coerente. O campo está dividido entre pesquisadores que defendem ser possível realizar a conciliação e aqueles que defendem não ser possível realizá-la, sustentando que algumas premissas, teses ou conceitos do Enativismo e da Inferência Ativa são incompatíveis. Um caso particular de incompatibilidade é o conceito de representação mental, que figura na Inferência Ativa e é rejeitado pelos enativistas. Este projeto de pesquisa propõe analisar as possibilidades de conciliação do conceito de representação mental, usado na Inferência Ativa, com o Enativismo. A partir dessa análise, é possível levantar potenciais problemas às buscas de conciliação caso a representação mental na Inferência Ativa seja incompatível com o Enativismo ou, caso elas sejam compatíveis, esclarecer quais são os passos a serem tomados para concretizar essas buscas. Com isso, a pergunta deste projeto é a seguinte: é possível conciliar o conceito de representação mental presente na Inferência Ativa com os princípios enativistas? Temos os objetivos gerais de explicitar as premissas de ambas perspectivas e avaliar se há alguma incompatibilidade em princípio das representações mentais na Inferência Ativa com as premissas enativistas. Considerando que o conceito de representação mental é basilar à Ciência Cognitiva, esta pesquisa oferece boas perspectivas para auxiliar na compreensão de diversas questões associadas à natureza da cognição e em questões filosóficas relacionadas.