Bolsa 24/04721-9 - Simulação, Tecnologia farmacêutica - BV FAPESP
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Avaliação da dissolução in vitro de Erlotinib a partir de partículas baseadas em pululana e simulação da liberação in vivo usando o software gPROMS

Processo: 24/04721-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2024
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Tecnologia Química
Pesquisador responsável:Simone de Fátima Medeiros Sampaio
Beneficiário:Willian Fragali Machado
Supervisor: Maria Ines Re
Instituição Sede: Escola de Engenharia de Lorena (EEL). Universidade de São Paulo (USP). Lorena , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École Nationale Supérieure Des Mines D'Albi-Carmaux, França  
Vinculado à bolsa:23/11796-2 - Preparo de nanopartículas de Erlotinib a partir do copolímero anfifílico e catiônico PULL-DEAE-g-PZLL visando a obtenção de novas formulações farmacêuticas para o tratamento de câncer., BP.IC
Assunto(s):Simulação   Tecnologia farmacêutica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Erlotinib | gPROMS | In vitro dissolution | In vivo release | pullulan | Simulation | Tecnologia Farmacêutica

Resumo

A presente proposta de projeto tem como objetivo realizar um estágio de pesquisa no exterior por um período de quatro meses, associado ao projeto de iniciação científica atualmente em execução pelo aluno interessado. No projeto desenvolvido na EEL-USP, sob a supervisão da Profa. Dra. Simone F. M. Sampaio, o aluno aplica um polímero à base de pululana, pululana-DEAE-g-poli(Z-L-lisina) (PULL-DEAE-g-PZLL), previamente sintetizado pelo grupo de pesquisa (Processo FAPESP 2019/12940-4), para a produção de partículas contendo Erlotinib (ERL) utilizando o método de nanoprecipitação em diálise. ERL, atualmente disponível comercialmente na forma de comprimidos Tarceva®, é um ativo farmacêutico anticâncer pertencente à classe de inibidores de tirosina quinase (TKI) que tem como alvo o receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR). O fármaco apresenta uma desvantagem para o tratamento do câncer oral devido à sua baixa solubilidade em pH neutro, o que afeta sua biodisponibilidade após a administração. A encapsulação do agente quimioterápico em partículas poliméricas é proposta como uma alternativa para melhorar suas propriedades físico-químicas e farmacocinéticas. Uma vez que o copolímero à base de pululana tem a capacidade de auto-agregar-se em meios aquosos formando partículas biodegradáveis, ele é um candidato interessante para estudar a encapsulação e liberação controlada de ERL, modificando assim sua solubilidade, perfil de dissolução e eficácia, bem como potencialmente reduzindo os efeitos colaterais causados pela quimioterapia. Essas partículas podem ser administradas em rotas alternativas e diferentes formas de formulação, como parenteralmente ou oralmente, e como a encapsulação de ERL em partículas à base de pullulan ainda é pouco estudada, a avaliação do perfil de liberação do fármaco e bioabsorção dessas formulações precisa ser mais explorada. Neste contexto, os objetivos desta proposta de estágio no exterior são avaliar o perfil de dissolução in vitro de ERL a partir das formulações sólidas em meios que simulam a absorção gastrointestinal, bem como aplicar os dados obtidos para simular a absorção do fármaco in vivo, utilizando o software gPROMS®. O projeto foi incentivado pelo contato do aluno e seu orientador com a Profª. Dra. Maria Inês Ré e a Profª. Fabienne Espitalier, professoras do Centro RAPSODEE da IMT Mines Albi. A Profª. Maria Inês também é diretora de uma plataforma de tecnologia em formulações farmacêuticas avançadas para apoiar a indústria (plataforma GALA). Uma vez que o Centro RAPSODEE possui a licença de software e pessoal treinado para desenvolver simulações de liberação in vivo, e ambas as professoras já demonstraram interesse em orientar um aluno para trabalhar com a simulação de ERL, o Centro RAPSODEE tornou-se uma grande oportunidade para o aluno aprofundar seus conhecimentos em seu projeto de iniciação científica e aprender mais sobre a simulação matemática no contexto de formulações farmacêuticas. A instituição anfitriã, IMT Mines Albi, França, é uma escola bem estabelecida, especialmente quando se trata de estabelecer cooperação entre a indústria e excelentes universidades na França e no exterior, proporcionando ótimas oportunidades para o desenvolvimento de pesquisa no campo de interesse deste projeto. É importante ressaltar que a Profª. Maria Inês e Profª Fabienne também possuem ampla experiência no campo da tecnologia farmacêutica aplicada a processos de geração de partículas poliméricas. Esta bolsa BEPE, se aprovada, irá agregar muito ao projeto já desenvolvido pelo aluno no Brasil, uma vez que fornecerá ao aluno acesso à licença do software e pessoal treinado, não disponíveis atualmente no Brasil. Além disso, será uma oportunidade para aprimoramento do conhecimento a respeito da avaliação da liberação e comportamento de Erlotinib na rota de administração oral. Por fim, o estágio de pesquisa terá uma contribuição muito significativa para a vida profissional e pessoal do aluno.

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