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Avaliação do ácido 6-nitro-homovanílico como metabólito endógeno da 6-nitrodopamina

Processo: 24/06033-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Roberto Zatz
Beneficiário:Felipe Fernandes Jacintho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/01376-6 - Avaliação das ações da 6-Nitrodopamina sobre a função renal e geniturinária, AP.R
Assunto(s):Catecolaminas   Dopamina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Catecolaminas | dopamina | farmacologia autonomica | Farmacologia Renal | 6-nitrodopamina | 6-nitro-homovanílico | Farmacologia Renal

Resumo

A 6-nitrodopamina (6-ND), produto da "nitração" dependente de óxido nítrico (NO) da dopamina (DA), é produzida endogenamente e crescentes evidências mostram seu papel como o mais potente mediador do cronotropismo in vivo e in vitro em ratos, e da atividade espasmogênica do canal deferente de ratos e humanos. Apesar de ser a catecolamina liberada em maior quantidade dos tecidos vasculares estudados, até o presente momento não foi possível identificar níveis circulantes de 6-ND. Considerando que a dopamina é metabolizada pelas enzimas mono-amino oxidase (MAO) e catecol-O-metiltransferase (COMT), gerando o ácido homovanílico, o qual é encontrado em plasma e também na urina, o objetivo desse projeto é a avaliar a liberação in vitro e posteriormente in vivo do ácido 6-nitro-homovanílico como possível metabólito endógeno da 6-ND. A quantificação do ácido 6-nitro-homovanílico em solução de Krebs-Henseleit, em urina e em plasma, será feita através de cromatografia líquida de alta performance acoplada à espectrometria de massa em tandem (LC-MS/MS). Nos tecidos em que for verificado à liberação basal de ácido 6-nitro-homovanílico será feita investigação das vias metabólicas utilizado inibidores seletivos de MAO-A e de MAO-B, assim como inibidores não seletivos de MAO e de COMT. Uma vez validada à metodologia para urina e plasma, será investigado a presença e estabelecimento de níveis deste novo metabólito em matrizes obtidas de animais de laboratório, voluntários sadios e pacientes, comparando com os níveis de ácido homovanílico reportado na literatura. Importante ressaltar que a metodologia "padrão ouro" para quantificar o ácido homovanílico utilizado nos laboratórios clínicos, que é a cromatografia líquida de alta performance acoplada à detectores de ultravioleta ou fluorescência, não diferencia o ácido homovanílico do ácido 6-nitro-homovanílico. A identificação, quantificação e estabelecimento de níveis plasmáticos e urinários permitirão um melhor entendimento da relevância fisiopatológica dessa potente catecolamina endógena 6-ND.

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