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Avaliação do histórico de infecções sequenciais por dengue como fatores de risco ou de proteção para formas graves da doença

Processo: 24/05689-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Cássia Fernanda Estofolete
Beneficiário:Tamires Nasie Abbas
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Anticorpos neutralizantes   Dengue   Gravidade   Resposta imune   Infectologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos Neutralizantes | Arbovirose | Dengue | gravidade | resposta imune | Infectologia

Resumo

As arboviroses ainda apresentam grande prevalência no mundo, sobretudo em países tropicais como o Brasil. Considerando a importância epidemiológica, a dengue é a arbovirose mais relevante, sendo endêmica e responsável por epidemias cíclicas em todo território nacional. O vírus da dengue (DENV) é um flavivírus composto por RNA de fita única que possui quatro sorotipos virais distintos, DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, responsáveis por causar infecções de espectro clínico e gravidade variados. Cada sorotipo é capaz de desencadear resposta imune específica a si, mas sem gerar proteção cruzada prolongada com os demais. Pelo contrário, sabe-se que a infecção secundária por outro sorotipo distinto ao da primoinfecção resulta em aumento da carga viral, levando à exacerbação do quadro. Os estudos produzidos até então focalizaram a gravidade da segunda infecção, considerando a terceira e a quarta como mais brandas e os anticorpos produzidos nelas como protetores. No entanto, a literatura carece de maiores informações que aprofundem a interação entre o perfil sorológico dos pacientes, a frequência dos diferentes sintomas e a presença, ou não, de gravidade nas terceira e quarta infecções. Posto isso, desenvolver pesquisas em regiões hiperendêmicas mostra-se favorável, uma vez que, nelas, ocorre cocirculação de sorotipos heterólogos e maior chance de se contrair a doença repetidamente. A recorrência da dengue poderá contribuir com análises mais acuradas da apresentação sintomática de suas formas pós-secundárias, permitindo correlações com desfechos clínicos. E, diante do exposto, fica evidente que compreender mais especificamente as manifestações dessa doença em distintos episódios agudos pode interferir tanto no manejo dos doentes, quanto na criação de políticas públicas de saúde por todo o mundo.

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