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Análise do impacto da autofagia na resposta à quimioterapia no glioblastoma

Processo: 24/01867-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Mariana Lazarini
Beneficiário:Tainá Lins da Silva
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Autofagia   Glioblastoma   Temozolomida   Oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | glioblastoma | Resistência a quimioterapia | Temozolomida | Oncologia

Resumo

O glioblastoma representa a forma mais agressiva de tumor cerebral, sendo responsável por uma alta taxa de morbidade e mortalidade. Além do prognóstico desfavorável, os sintomas enfrentados pelos pacientes com glioblastoma são desafiadores, impactando não só o indivíduo afetado, mas também seus familiares. A terapia padrão utilizada no tratamento do glioblastoma consiste na ressecção cirúrgica, seguida de radioterapia e administração do agente quimioterápico Temozolomida (TMZ). No entanto, esse protocolo de tratamento segue sem atualização desde 2005, além do mais, a resistência ao tratamento, principalmente ao quimioterápico, contribui significativamente para altas taxas de recorrência. A autofagia é um mecanismo utilizado pelas células para manter a homeostase celular e é também uma estratégia utilizada pelas células cancerígenas para resistir aos efeitos do quimioterápico. Tendo em vista esse papel crucial da autofagia na resistência à quimioterapia no tratamento do glioblastoma, utilizar formas de modular esse processo a fim de aumentar a citotoxicidade da temozolomida em células de glioblastoma e assim, aprimorar as terapias já existentes é importante. Embora os estudos se concentrem na análise isolada da macroautofagia (MA) e autofagia mediada por chaperonas (CMA) de forma separada, é fundamental considerar a existência de uma robusta compensação entre a macroautofagia e autofagia mediada por chaperonas. A análise desse crosstalk pode ser uma via promissora para melhorar a capacidade de modulação da autofagia e assim, encontrar melhorias no desfecho terapêutico do glioblastoma. Nesse contexto, o projeto utilizará linhagens U251 nocautes para os genes ATG7 e LAMP2A, além disso, buscando inovação disruptiva, pretende-se estabelecer e validar células duplo nocaute para ATG7 e LAMP2A, possibilitando assim uma análise profunda da interação entre a autofagia e a resposta a quimioterapia no glioblastoma.

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