O impacto da vegetação no microclima em diferentes morfologias urbanas e a saúde das plantas sob condições de calor extremo

• Processo: 24/01068-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo
• Acordo de Cooperação: Fundação Nacional de Ciências Naturais da China (NSFC)
• Pesquisador responsável: Denise Helena Silva Duarte
• Beneficiário: Daniel Felipe Outa Yoshida
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/08401-3 - Resiliência e adaptação à mudança do clima nas cidades: tempo de agir com soluções baseadas na natureza, AP.PFPMCG.R
• Assunto(s): Conforto ambiental Infraestrutura verde Microclima urbano Mudança climática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: conforto ambiental | envi-met | infraestrutura verde | Microclima urbano | Mudanças Climáticas | saúde das plantas | Clima Urbano

Resumo

A vegetação desempenha um papel fundamental na regulação do microclima urbano e é uma estratégica essencial de adaptação ao calor extremo. Apesar dos avanços na análise dos seus efeitos sobre o microclima, há uma lacuna de estudos sob condições de calor extremo, especialmente em climas subtropicais. Isso decorre, em parte, das dificuldades associadas à realização de medições locais de parâmetros microclimáticos e de vegetação no meio urbano, que exigem um parque de equipamentos com sensores apropriados, calibrados e exposição adequada, com o apoio técnico necessário, disponíveis no LABAUT/FAUUSP e no IAG/USP. Sendo assim, o objetivo é quantificar o impacto da vegetação no microclima em diferentes morfologias urbanas em São Paulo, sob condições de calor extremo, avaliando também a saúde das plantas com relação à taxa de evapotranspiração, retirada de água do solo e temperatura da folha, que limitam o efeito microclimático da vegetação como estratégia de adaptação à mudança do clima. Os métodos incluem medições microclimáticas e simulações numéricas no modelo ENVI-met V.5, com modelagem no módulo Monde e parametrização tridimensional de árvores de espécies locais no módulo Albero, em função de dados de densidade foliar medidos em campo e estrutura das plantas. Serão conduzidos testes de sensibilidade e será feita a calibração do modelo para as condições locais com a ferramenta Full Forcing, que ajusta a simulação a partir de cinco variáveis medidas (temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação direta e difusa, radiação de onda longa, direção e velocidade dos ventos. Índices de conforto térmico serão calculados pelo módulo BIO-met para diferentes cenários climáticos e urbanos, assim como o Heat Vulnerability Index - HVI. Ao final, a pesquisa contribuirá para os objetivos do projeto como um todo, visando a construção de uma estrutura de tomada de decisão para o planejamento de vegetação urbana com ganhos sociais e ambientais.