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Parasitas hemosporídeos (Apicomplexa: Haemosporida) em morcegos e moscas hematófagas do Brasil: diversidade e filogenia

Processo: 23/16230-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Karin Kirchgatter Hildebrand
Beneficiário:Bruno da Silva Mathias
Instituição Sede: Instituto Pasteur (IP). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia molecular   Morcegos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | Hemosporideos | Malária Silvestre | Morcegos | Moscas hematófagas | Polychromophilus | Genética Molecular de Microorganismos e Ecologia

Resumo

Parasitas sanguíneos da ordem Haemosporida, como Plasmodium, causador da malária, assim como seus possíveis vetores, são foco de muitos estudos em biologia evolutiva e análise de biodiversidade. No entanto, há carência de estudos moleculares de hemosporídeos, como Polychromophilus, descritos principalmente em morcegos no velho mundo, em animais selvagens do continente americano. Estudos recentes do nosso grupo descreveram a presença de Polychromophilus, fornecendo as primeiras informações moleculares desses parasitas em Myotis riparius e Eptesicus diminutus, amplamente distribuídos em diferentes biomas brasileiros, e Myotis ruber, uma espécie ameaçada de extinção. A detecção de Polychromophilus foi confirmada com amplificação do gene clpc, do apicoplasto do parasita. Ainda nesse estudo foi encontrada uma sequência de nova linhagem de Haemosporida sp., em amostra de Noctilio albiventris coletado no pantanal matogrossense, indicando que mais de um gênero ou espécie pode estar circulando na fauna Chiroptera brasileira. Assim, neste estudo, serão analisadas 1.000 amostras, divididas entre sangue e tecidos (fígado, baço, rim e tecido cerebral) de morcegos coletados em fragmentos remanescentes de Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Amazônia, além de áreas urbanizadas do sul, sudeste e norte do Brasil. Também 300 espécimes de moscas hematófagas coletados de morcegos do Estado de São Paulo nas regiões do Legado das Águas em Juquitiba e da Coordenadoria de Fauna Silvestre/SP serão analisados quanto à presença de hemosporídeos. Os testes moleculares serão realizados através de PCR de: (i) gene mitocondrial, citocromo b (cytb); (ii) gene apicoplasto, protease caseinolítica C (clpC); e (iii) gene nuclear, adenilosuccinato liase (asl). As moscas serão identificadas morfologicamente e através de DNA Barcode tendo como alvo o gene mitocondrial coI. A realização de observações morfológicas concomitantes a estudos moleculares é crucial para elucidar de maneira abrangente as características taxonômicas destas espécies e gêneros de hemosporídeos. Adicionalmente, é essencial investigar os potenciais vetores que desempenham papel na disseminação desses parasitas.

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