R-bodies de Xanthomonas citri e Caedibacter taeniospiralis: expressão e caracterização estrutural

• Processo: 23/17618-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Bioquímica de Microorganismos
• Pesquisador responsável: Shaker Chuck Farah
• Beneficiário: Raphaela Machado Campos Lopes
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/10577-0 - Centro de Pesquisa em Biologia de Bactérias e Bacteriófagos (CEPID B3), AP.CEPID
• Assunto(s): Biologia estrutural Biologia molecular Xanthomonas citri Proteínas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biologia Estrutural | Caedibacter taeniospiralis | Corpos refráteis | microscopia eletrônica de proteínas | R-bodies | Xanthomonas citri | Proteínas

Resumo

R-bodies, ou corpos refráteis, são estruturas proteicas poliméricas primeiramente caracterizadas na bactéria Caedibacter taeniospiralis. Quando expostos a pH ácido, R-bodies mudam drasticamente de conformação e tamanho, passando de uma fita enrolada de 0.5 µm para uma estendida que pode ultrapassar 4 µm. Homólogos dos genes reb, que codificam os componentes principais dos R-bodies, estão amplamente distribuídos no filo Proteobacteria, estando presentes no genoma de Xanthomonas citri, um fitopatógeno de importância econômica no Brasil. Pouco sabemos sobre o papel fisiológico de R-bodies e não há informação sobre estas proteínas em bactérias da ordem Xanthomonadales. Neste projeto, visamos estudar os R-bodies de X. citri por meio de várias técnicas, incluindo a expressão heteróloga em Escherichia coli, purificação e análise em microscopia eletrônica de transmissão (TEM), além de detectar possíveis mudanças conformacionais nas proteínas em função de mudanças do meio através de absorbância, dicroísmo circular e fluorescência. Por fim, a estrutura dos R-bodies de C. taeniospiralis também será estudada por criomicroscopia eletrônica, criotomografia eletrônica e espectrometria de massa.