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Efeitos da fragmentação e de incêndios florestais nas redes de dispersão de sementes e sobre a diversidade funcional de plantas

Processo: 24/06458-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Acordo de Cooperação: NSF - Dimensions of Biodiversity e BIOTA
Pesquisador responsável:Mathias Mistretta Pires
Beneficiário:Rubia Ferreira dos Santos Morini
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/03965-9 - Interações entre plantas e animais e os impactos em cascata da fragmentação da Floresta Amazônica, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):25/09905-3 - Desvendando os efeitos da mortalidade de árvores causada por distúrbios nas redes de dispersão de sementes na Amazônia, BE.EP.DD
Assunto(s):Defaunação   Dispersão de sementes   Fragmentação   Incêndios   Redes ecológicas   Redes de interação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:defaunaçao | Dispersão de Sementes | Fragmentação | incendios | Redes ecologicas | Redes de interação

Resumo

Mudanças na vegetação resultantes da morte natural de árvores, desmatamento ou incêndios florestais podem alterar a comunidade local de animais, favorecendo a colonização das bordas das florestas por espécies associadas a habitats abertos, além de reduzir a ocupação por espécies florestais. Tais mudanças nos padrões de ocupação da fauna devem reestruturar as redes de interações entre animais e plantas, onde certas interações são perdidas enquanto outras são estabelecidas. Nas bordas das florestas ou em áreas recentemente queimadas, por exemplo, redes de dispersão de sementes podem perder interações envolvendo espécies florestais, como os primatas e aves de dossel, e ganhar interações envolvendo plantas de ambientes abertos e frugívoros generalistas. A atividade de frugívoros generalista em áreas perturbadas pode influenciar na regeneração ao favorecer a dispersão de espécies vegetais associadas a habitats abertos e mais resistentes à perturbação, auxiliando essas plantas a colonizarem áreas em regeneração dentro da floresta. Devido as características dessas plantas que muitas vezes são tolerantes à seca (por exemplo, com raízes profundas) ou ao fogo (com casca espessa), mudanças nos padrões de dispersão devem reestruturar não apenas taxonomicamente, mas também funcionalmente a composição das comunidades de plantas. Com o passar do tempo, a substituição de plantas menos tolerantes a perturbação por plantas mais tolerantes pode alterar a estrutura da vegetação e aumentar a resistência da floresta à distúrbios. Alguns estudos têm investigado como as mudanças na paisagem afetam a estrutura das redes de interações, mas os efeitos dos distúrbios sobre as redes de dispersão de sementes na Amazônia e como essas mudanças afetam a regeneração da floresta, a resistência e a resiliência ainda são desconhecidos.

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