Bioconjugados peptídicos com ciprofloxacino com ação anti - E. coli uropatogênica

• Processo: 24/06164-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
• Pesquisador responsável: Eduardo Maffud Cilli
• Beneficiário: Stefano Moschetta Assef
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Anti-infecciosos Ciprofloxacino Peptídeos Síntese Peptídeos bioativos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antimicrobiano | bioconjugados | ciprofloxacino | peptídeo | Síntese | peptídeos bioativos

Resumo

As infecções do trato urogenital são um grande problema de saúde pública no mundo inteiro. Embora afetem mais gravemente populações carentes, sem acesso a antibióticos, estão igualmente dispersas ao redor do globo. Os sintomas incluem: dor ao urinar, micção frequente e urina turva e malcheirosa, devido à presença de bactérias. Frequentemente, em mulheres e pacientes geriátricos, as infecções do trato urogenital apresentam altas taxas de reincidência, fazendo com que sejam utilizados antibióticos com frequência. Além de prejudicar a microbiota do paciente, o uso frequente desse tipo de medicamento pode propiciar a seleção de bactérias resistentes a eles, agravando ainda mais o problema de saúde pública. A falta de novos antibióticos, bem como a prescrição e uso inadequado dos já existentes tornam a era das bactérias resistentes uma realidade bastante possível. Desta forma, o presente projeto tem o objetivo de avaliar a viabilidade do uso de bioconjugados contendo um peptídeo extraído de um anfíbio norte-africano (Pelophylax saharica), o TSHa, bem como o peptídeo dimérico (desCys11/Lys12/Lys13(p-BthTX-I)2K) (p-Bt), conjugados ao ciprofloxacino (fármaco já utilizado no tratamento de infecções desse tipo), como uma nova alternativa aos tratamentos já existentes. Esperamos que estes bioconjugados apresentem eficácia aumentada, para que, posteriormente, possam se tornar agentes terapêuticos contra infecções do trato urogenital.