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A interferência de inseticidas contaminantes do solo na diversidade e abundância das comunidades de solo e no pool de carbono associado

Processo: 24/10455-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Fernando Luis Cônsoli
Beneficiário:Ana Flávia Freitas Gomes
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10573-4 - Centro de Pesquisa de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), AP.CEPID
Assunto(s):Biologia de sistemas   Biorremediação   Estoque de carbono   Simbiose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biologia de sistemas | Biorremediação | estoque de carbono | Simbiose | Interações em Insetos

Resumo

As comunidades do solo (artrópodes, fungos, bactérias e protistas) desempenham papéis importantes no processamento de carbono, atuando como reguladores-chave do estoque de carbono do solo. No entanto, esses organismos também são afetados pelos efeitos colaterais do uso de pesticidas. A correlação é claramente observada com artrópodes do solo, especialmente porque muitos pesticidas amplamente utilizados têm sítios-alvo conservados. Pesticidas que atuam na regulação do sistema nervoso, como piretróides, carbamatos e organofosforados, são altamente tóxicos para diversos organismos, incluindo mamíferos. Mesmo pesticidas mais seletivos, como inibidores da síntese de quitina e mimetizadores de hormônios juvenis, que têm efeitos não-alvo menores, inclusive para insetos polinizadores, podem representar riscos para os artrópodes do solo. O risco reduzido para organismos não-alvo que visitam plantas tratadas com esses pesticidas ocorre principalmente devido ao seu modo de ação (ingestão em vez de contato). No entanto, a contaminação dos resíduos orgânicos no solo expõe diretamente os artrópodes do solo envolvidos na decomposição da matéria orgânica, que são afetados pela intoxicação. A toxicidade dos pesticidas para bactérias, fungos e protistas não é incomum, podendo interferir diretamente e/ou indiretamente na biota do solo (Ferraro & Pimentel 2000, Arora & Sahni 2016, Fournier et al. 2020). A diversidade de pragas e a intensiva prática agrícola no Brasil, com rotação de culturas ao longo do ano, mantêm os invertebrados do solo constantemente expostos a pesticidas, mesmo em áreas com tecnologia Bt. Além disso, a rápida evolução da resistência a certas características Bt (Farias et al., 2014; Omoto et al., 2016) e a recente descrição da resistência cruzada entre culturas, devido ao fato de que as culturas compartilham características Bt e são cultivadas em rotação (Yang et al., 2016; Machado et al., 2020), levou os produtores a aumentar inesperadamente as aplicações de pesticidas em áreas Bt.

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