Design e ergonomia para o desenvolvimento de espaços acessíveis para pessoas com doença de parkinson

• Processo: 23/11110-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Desenho Industrial
• Pesquisador responsável: Fabio Augusto Barbieri
• Beneficiário: Luiz Gustavo Souza da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Design Doença de Parkinson Ergonomia Mobilidade Design ergonômico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Design | Doença de Parkinson | ergonomia | Mobilidade | Design Ergonômico

Resumo

A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo crônico e progressivo o qual atinge cerca de 1% da população com mais de 60 anos e é caracterizado pela progressiva ocorrência de sintomas motores e não-motores, os quais acabam gerando, nas pessoas, dificuldades de locomoção e realização de atividades diárias. Tendo em vista a busca pelo atendimento das necessidades e capacidades de cada pessoa, o design e a ergonomia se fazem pertinentes à área por meio de abordagens como o Design centrado no ser humano (DHC) O objetivo principal do trabalho é levantar ferramentas de tecnologia assistiva (TA), a fim de proporcionar autonomia e segurança nas atividades diárias das pessoas com DP. Para isso, as metodologias adotadas para a realização do trabalho se dividem em três etapas, sendo a primeira uma avaliação quantitativa dos fatores que geram dificuldades na mobilidade e riscos de quedas nos espaços internos para os indivíduos com DP; a segunda, serão analisadas as TA que podem ser aplicadas no ambiente residencial para auxiliar na mobilidade dos indivíduos com o intuito de criar ambientes modelos para aplicação da proposta de utilização das TA junto com nova disposição dos ambientes; a terceira, a validação qualitativa das propostas por meio de entrevistas semiestruturadas com especialistas da área de fisioterapia e terapia ocupacional. Com isso, espera-se que a implementação de diretrizes específicas para ambientes residenciais para pessoas com DP reduza as barreiras arquitetônicas resultando em uma maior autonomia e melhorando a mobilidade e a usabilidade nos locais.