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Potencial mitigador de gases de efeito estufa com uso de calcário e silicato de cálcio e magnésio em sistema de semeadura direta de longa duração

Processo: 23/18096-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Carlos Alexandre Costa Crusciol
Beneficiário:João Henrique dos Santos Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10573-4 - Centro de Pesquisa de Carbono em Agricultura Tropical (CCARBON), AP.CEPID
Assunto(s):Dióxido de carbono   Metano   Óxido nitroso   Sequestro de carbono
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dióxido de carbono | Metano | óxido nitroso | sequestro de carbono | Gases de efeito estufa; matéria orgânica do solo; corretivos de acidez do solo

Resumo

A atividade agrícola possui uma importância fundamental do ponto de vista social e econômico, no entanto, é responsável por cerca de 20% das emissões globais antropogênicas de gases de efeito estufa (GEE), como metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e dióxido de carbono (CO2). Ajustes no sistema de produção e de manejo do solo podem mitigar essas emissões, aumentar o sequestro de carbono (C) no solo e elevar a importância da atividade agrícola também do ponto de vista ambiental. Apesar da calagem ser uma prática comum na agricultura brasileira para melhorar a fertilidade dos solos ácidos, possibilitando maior produção de biomassa aérea e radicular e agregação do solo, a dissolução do calcário gera CO2 oriunda do carbonato de cálcio e magnésio. O uso de corretivos alternativos, como o silicato de cálcio e magnésio, comprovadamente eficaz na correção da acidez, representa uma opção mais sustentável, pois o produto da reação no solo não gera CO2, apesar de não impedir a emissão a partir do aumento da respiração do solo. A mitigação das emissões de GEE em áreas de agricultura intensificada ocorrerá, então, quando ocorrer redução das emissões e aumento do aporte de C via biomassa vegetal. A correção da acidez do solo, principalmente com fontes silicatadas, aliada ao cultivo de plantas com alto aporte de biomassa, como as forrageiras em sistemas consorciados, poderão contribuir com o saldo positivo e aumento dos estoques de C no solo. O trabalho visa avaliar a emissão de GEE ao longo do ciclo de produção de soja e milho consorciado com Urochloa ruziziensis em associação com diferentes corretivos de solo, além de estudar a dinâmica da matéria orgânica do solo. O experimento, iniciado em 2006, é parte da Rede Global de Experimentos Agrícolas de Longo Prazo (GLTEN - Rothamsted Research, UK). No experimento é testada a interação de dois fatores, sendo esses: i) correção do solo (sem correção, correção de solo com calcário e com silicato; ii) cultivo de milho consorciado (com e sem consórcio com U. ruziziensis). Serão avaliados nos anos agrícolas 2023/2024, 2024/2025 e 2025/2026 emissões de GEE, natureza bioquímica das palhadas, estoque de C no solo, análise de quantidade e qualidade da matéria orgânica e balanço de C nos sistemas.

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