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Estudo funcional da glicosilação tipo N da proteína E na infecção do vírus da encefalite de St. Louis

Processo: 23/10771-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Rafael Elias Marques Pereira Silva
Beneficiário:Luiza Leme
Instituição Sede: Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Virologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Clone infeccioso | glicosilações | proteína E | Slev | Virologia

Resumo

O vírus da encefalite de St. Louis (SLEV) é um arbovírus do gênero Flavivirus, que circula em diversos países das Américas causando surtos, inclusive no Brasil. A infecção por SLEV pode levar ao desenvolvimento de uma doença febril que em sua forma grave é denominada encefalite de St. Louis, caracterizada por sintomas neurológicos graves e morte, e para a qual não existem tratamentos ou vacina disponíveis. SLEV é um vírus negligenciado em diversos aspectos, tais como a literatura científica escassa, falta de políticas públicas de monitoramento e inexistência de medidas preventivas, métodos diagnósticos ou tratamentos contra a doença. A presença de glicosilações em proteínas virais é considerada um fator de virulência em diversos vírus. A proteína do envelope (proteína E) dos flavivírus pode apresentar até dois sítios de glicosilação conservados, estudos indicam que em alguns flavivírus essas glicosilações favorecem a entrada em alguns tipos celulares, a capacidade de replicação e de neuroinvasividade. Em geral, as cepas de SLEV possuem um sítio de glicosilação conservado em sua proteína E localizado no resíduo de asparagina na posição 154 (N154), porém as funções desempenhadas por essa glicosilação ainda são desconhecidas. Neste trabalho estudaremos os efeitos da glicosilação N154 da proteína E de SLEV na biologia viral, especificamente avaliando seu papel no processo de infecção. Temos como objetivo a da construção de um clone infeccioso de SLEV não glicosilado, que nos permitirá realizar a comparação de sua dinâmica de infecção in vitro e in vivo com a cepa selvagem.

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