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Geocronologia de duricrostas ferruginosas do Estado de Tocantins

Processo: 23/14305-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Pablo Vidal Torrado
Beneficiário:Daniela Schievano de Campos
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cosmogênico 3He | He | laterita | petroplintita | (U-Th) | 39Ar | 40Ar | Pedogênese e geocronologia

Resumo

As paisagens pouco exploradas do estado do Tocantins contem superfícies e solos que são supostamente dos mais antigos do planeta. Duricrostas ferruginosas resguardam elevados platôs com extensas superfícies aplainadas e eles resultam de longos períodos de intenso intemperismo químico associados à recorrente dissolução e reprecipitação mineral. Sua natureza altamente endurecida permite que eles resistam por longo tempo, tornando-as ferramentas confiáveis no estudo e reconstituição de antigas paisagens tropicais. Este projeto visa se valer da enorme ocorrência de duricrostas ferruginosas do Tocantins, em particular daquelas mais cimentadas que favorecem às datações, de forma a decifrar a evolução da paisagem e correlaciona-la com a de outras ocorrências na região tropical e em particular no Cerrado do Brasil. Para isso, serão utilizados métodos geocronológicos modernos especializados na datação de eventos de intemperismo químico, bem como na determinação de taxas de denudação. Métodos de datação por (U-Th)/He, em óxidos de ferro, e 40Ar/39Ar, em óxidos de manganês, serão utilizados na identificação dos principais períodos de precipitação mineral em superfícies com diferentes cotas altimétricas. Além disso, o uso do isótopo cosmogênico ³He será de fundamental importância na determinação das taxas de erosão que afetam diferentes partes do ambiente. Após os trabalhos de campo, os estudos de laboratório se darão em parte no Brasil (mineralogia, geoquímica, micromorfologia) e posteriormente na Austrália e Estados Unidos (datações e análises de cosmogênicos).

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