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Efeitos da ozonioterapia intrauterina sobre o estresse oxidativo e a fertilidade em éguas com endometrite persistente pós-cobertura

Processo: 23/15910-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Eneiva Carla Carvalho Celeghini
Beneficiário:Ellen Lara Miguel
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endometrite   Equinos   Estresse oxidativo   Fertilidade   Ozônio   Útero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:endometrite | equinos | estresse oxidativo | fertilidade | Ozônio | Útero | Patologia e Clínica da Reprodução

Resumo

A endometrite persistente pós-cobertura é a afecção reprodutiva de maior ocorrência em equinos e causa prejuízos significativos em programas de reprodução, por ser a principal causa de infertilidade e também estar associada a morte embrionária e abortamentos. Frente a significativa procura por tratamentos alternativos para endometrite destaca-se a ozonioterapia e embora pareça promissora, ainda faltam informações científicas mais acuradas sobre sua eficiência em debelar o processo inflamatório e sobre os possíveis efeitos de sua aplicação. Os objetivos deste trabalho são avaliar a eficácia e os efeitos da ozonioterapia intrauterina sobre a endometrite pós-cobertura quanto ao estresse oxidativo sistêmico e local e ao índice de fertilidade. Para isso, serão utilizados ciclos estrais de 25 éguas, durante duas estações reprodutivas. As éguas serão submetidas ao acompanhamento folicular e uterino diariamente, por palpação e ultrassonografia transretais, sendo a ovulação induzida na presença de um folículo e35mm e morfoecogenicidade uterina >3 (1-4). A inseminação artificial (IA) será realizada imediatamente após a ovulação com sêmen congelado, o qual será submetido à análise microbiológica. As éguas serão avaliadas imediatamente antes da IA e 48h após a IA por ultrassonografia nos modos B, color Doppler (escore de 0 a 4) e espectral (RI, 0-1), citologia e microbiologia endometriais, bem como dosagem do estresse oxidativo local e sistêmico. O diagnóstico de endometrite persistente pós-cobertura será baseado na citologia endometrial 48h após a IA. As éguas positivas à endometrite pós-cobertura (>10% PMN) serão submetidas, de forma casualizada, a dois tratamentos uterinos: um consistirá em lavado uterino com ringer com lactato de sódio (RL, n=12), enquanto o outro em lavado uterino com RL ozonizado (O3, n=12). Os tratamentos serão realizados imediatamente após o diagnóstico (48h pós-IA). Após 8h do tratamento serão colhidas amostras uterinas e sanguíneas para dosagem de estresse oxidativo e avaliada a vascularização uterina e após 24h, colhidas amostras sanguíneas para estresse oxidativo e avaliada a vascularização uterina. O diagnóstico de gestação será realizado por ultrassonografia 14 dias após a IA. As éguas com diagnóstico de gestação negativo serão novamente acompanhadas para a IA, sendo cada ciclo estral considerado como o "n" amostral. Os dados serão avaliados por ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey. A fertilidade será avaliada pelo teste exato de Fisher, considerando p d0,05. Este projeto de pesquisa trará informações importantes para a compreensão dos efeitos da ozonioterapia no restabelecimento uterino de éguas que apresentaram endometrite persistente pós-cobertura, evidenciada por um conjunto de ferramentas diagnósticas, permitindo a identificação de efeitos do estresse oxidativo e a fertilidade.

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